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Fibria pode vender fábricas de papel para investir

Após vender no ano passado a fábrica de Guaíba (RS) para o grupo chileno CMPC, por US$ 1,4 bilhão, e concluir duas operações financeiras para reduzir sua dívida, a Fibria prepara uma nova venda de ativos. A empresa - criada com a união da Aracruz e da Votorantim Celulose e Papel (VCP) - estuda vender […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Após vender no ano passado a fábrica de Guaíba (RS) para o grupo chileno CMPC, por US$ 1,4 bilhão, e concluir duas operações financeiras para reduzir sua dívida, a Fibria prepara uma nova venda de ativos. A empresa - criada com a união da Aracruz e da Votorantim Celulose e Papel (VCP) - estuda vender terras e suas duas fábricas de papel, como forma de reduzir mais seu ainda elevado endividamento e retomar seu plano de expansão, paralisado principalmente por causa das perdas da Aracruz com derivativos cambiais.

De acordo com o diretor de Tesouraria e Relações com Investidores da Fibria, Marcos Grodetzky, a fabricante analisa uma vasta lista de alternativas de operações para levantar os recursos necessários para reduzir o endividamento e preparar a estrutura financeira para a divulgação de seu primeiro plano de expansão.

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Uma das operações analisadas está associada exatamente ao interesse de investidores por terras no Brasil. "Estudamos uma operação um pouco diferente do normal. Buscamos parcerias ou uma venda, mas associada a um arrendamento de terras e uma opção futura de compra", disse o executivo, sem informar detalhes da sugestão proposta pela Fibria.

O negócio, que pode envolver acordos distintos com diferentes interessados, deve superar o montante envolvido no acerto entre Suzano Papel e Celulose e fundos estrangeiros, que envolveu o pagamento de R$ 311 milhões dos fundos por 50 mil hectares de terras da companhia em Minas Gerais. "Para viabilizarmos o crescimento da companhia sem causar ônus no balanço, é preciso que a operação seja algo maior", disse Grodetzky.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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