Negócios

Fibria diz que desconhece negociação com Paper Excellence

Segundo informações divulgadas no sábado, grupo asiático-holandês que comprou a Eldorado estaria interessado na empresa.

Fibria (Ricardo Teles/Fibria/Divulgação)

Fibria (Ricardo Teles/Fibria/Divulgação)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 30 de janeiro de 2018 às 09h55.

Última atualização em 30 de janeiro de 2018 às 09h59.

São Paulo – Em comunicado divulgado ontem, a Fibria informou que “desconhece qualquer negociação” envolvendo as empresas indicadas em reportagem que circulou pela imprensa no fim de semana.

De acordo com informações publicadas no domingo pelo colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, o BTG Pactual estaria com mandato do grupo asiático-holandês Paper Excellence para comprar a Fibria. Em setembro, o mesmo grupo comprou a Eldorado Celulose por R$ 15 bilhões. Segundo Jardim, o negócio envolvendo a Fibria seria da mesma magnitude.

Os investidores se animaram com a informação e as ações da empresa dispararam. Na máxima do dia de ontem, os papéis da empresa chegaram a subir 9%. Às 17h, a alta era de 5,7%, para 55,61 reais. 

Questionada pela B3, a Fibria  disse que desconhece a negociação e informou ainda que “inquiriu seus acionistas controladores, Votorantim S.A. e BNDES Participações S.A. – BNDESPar, solicitando esclarecimentos acerca da notícia veiculada, e estes comunicaram que, neste momento, não possuem qualquer informação relevante para prestar sobre o assunto”.

A empresa encerra o comunicado dizendo que “reafirma seu compromisso de cumprir fielmente com sua obrigação de divulgação de informações a seus acionistas, investidores e ao mercado em geral”.

Acompanhe tudo sobre:Fibria

Mais de Negócios

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados