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Fiat vai estrear fábrica em Goiana

Modelo inaugural da unidade será o Jeep Renegade, que foi apresentado no Salão de Genebra

Jeep Renegade: modelo começa este ano a ser fabricado em Melfi, na Itália, e também será feito na China, mas apenas em 2016 (Divulgação/Jeep)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2014 às 12h59.

São Paulo - A fábrica que a Fiat está construindo em Goiana (PE) não terá como primeiro produto um carro da marca italiana. O modelo inaugural da unidade será o Jeep Renegade, que foi apresentado na segunda-feira, 4, no Salão de Genebra (Suíça).

Após muitas especulações, a informação foi confirmada por Sergio Marchionne, presidente mundial da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) - nova denominação do grupo - durante o primeiro dia de prévia do evento, que abre as portas na quinta-feira, 6, para o público. De acordo com o executivo, o utilitário começa a ser produzido em Goiana em 2015. O modelo começa este ano a ser fabricado em Melfi, na Itália, e também será feito na China, mas apenas em 2016.

A expectativa é de que o Renegade, que tem visual retrô, passe a competir no mercado brasileiro com modelos como Honda CR-V e Toyota RAV4. O preço, ainda não divulgado, é estimado em R$ 80 mil.

Após o início da fabricação do jipe, a Fiat passará a fazer também na fábrica pernambucana um carro compacto que está em fase de desenvolvimento no Brasil. Espera-se ainda que saia das linhas de produção da unidade o utilitário que a marca prepara para concorrer com o Ford Ecosport - com porte menor que o do Renegade.

Características

O utilitário esportivo Jeep Renegade foi desenvolvido nos Estados Unidos, mas traz uma plataforma italiana, a do monovolume 500L. O modelo, importado da Itália, chegará ao mercado dos EUA apenas em 2015.

O modelo tem 16 combinações de motor e câmbio, entre eles o automático de nove marchas - inédito no segmento de utilitários compactos. Embora essa transmissão não esteja confirmada ainda para o modelo brasileiro, aqui ela poderá ser combinada com o motor 2.4 Multiair a gasolina. No mercado, comenta-se ainda a possibilidade de o jipe utilizar no País um motor 1.8 da Fiat.


O carro tem teto solar panorâmico e um sistema de tração que permite até cinco formas de ação do recurso off-road.

Rentabilidade

Em conversa com jornalistas no Salão de Genebra, Sergio Marchionne afirmou que espera que a nova fábrica no Brasil melhore a rentabilidade da montadora no mercado brasileiro até 2017.

Em 2013, enquanto as vendas da montadora no mundo cresceram 3% (incluídos os modelos da Chrysler), no Brasil, elas recuaram 7%. O fraco desempenho foi creditado, entre outros fatores, à inflação de custos e à maior competição no mercado.

As vendas mais fracas no País, o mais importante mercado da montadora, foram um dos motivos que fizeram a FCA anunciar em janeiro que espera lucros 23%menores do que os projetados inicialmente em suas operações este ano.

“Eu estou absolutamente convencido de que até 2017, que será o primeiro ano completo de produção da fábrica de Pernambuco, nós retornaremos a ter margens de dois dígitos no Brasil”, disse Marchionne.

No mês passado, 11 fornecedoras anunciaram um investimento conjunto de R$ 2 bilhões na nova fábrica da montadora. As empresas, que ficarão instaladas na área do complexo de Goiana, calculam criar 4 mil postos de trabalho.

O grupo será responsável por 40% do abastecimento de peças da fábrica. Está previsto um segundo parque de fornecedores, numa região de 20 a 30 quilômetros distante do complexo, cujas negociações estão em andamento, segundo informou um porta-voz da Fiat.

Sozinha, a montadora está investindo R$ 4 bilhões na nova fábrica, que terá 4 mil funcionários diretos. Também serão investidos R$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A fábrica que a Fiat está construindo em Goiana (PE) não terá como primeiro produto um carro da marca italiana. O modelo inaugural da unidade será o Jeep Renegade, que foi apresentado na segunda-feira, 4, no Salão de Genebra (Suíça).

Após muitas especulações, a informação foi confirmada por Sergio Marchionne, presidente mundial da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) - nova denominação do grupo - durante o primeiro dia de prévia do evento, que abre as portas na quinta-feira, 6, para o público. De acordo com o executivo, o utilitário começa a ser produzido em Goiana em 2015. O modelo começa este ano a ser fabricado em Melfi, na Itália, e também será feito na China, mas apenas em 2016.

A expectativa é de que o Renegade, que tem visual retrô, passe a competir no mercado brasileiro com modelos como Honda CR-V e Toyota RAV4. O preço, ainda não divulgado, é estimado em R$ 80 mil.

Após o início da fabricação do jipe, a Fiat passará a fazer também na fábrica pernambucana um carro compacto que está em fase de desenvolvimento no Brasil. Espera-se ainda que saia das linhas de produção da unidade o utilitário que a marca prepara para concorrer com o Ford Ecosport - com porte menor que o do Renegade.

Características

O utilitário esportivo Jeep Renegade foi desenvolvido nos Estados Unidos, mas traz uma plataforma italiana, a do monovolume 500L. O modelo, importado da Itália, chegará ao mercado dos EUA apenas em 2015.

O modelo tem 16 combinações de motor e câmbio, entre eles o automático de nove marchas - inédito no segmento de utilitários compactos. Embora essa transmissão não esteja confirmada ainda para o modelo brasileiro, aqui ela poderá ser combinada com o motor 2.4 Multiair a gasolina. No mercado, comenta-se ainda a possibilidade de o jipe utilizar no País um motor 1.8 da Fiat.


O carro tem teto solar panorâmico e um sistema de tração que permite até cinco formas de ação do recurso off-road.

Rentabilidade

Em conversa com jornalistas no Salão de Genebra, Sergio Marchionne afirmou que espera que a nova fábrica no Brasil melhore a rentabilidade da montadora no mercado brasileiro até 2017.

Em 2013, enquanto as vendas da montadora no mundo cresceram 3% (incluídos os modelos da Chrysler), no Brasil, elas recuaram 7%. O fraco desempenho foi creditado, entre outros fatores, à inflação de custos e à maior competição no mercado.

As vendas mais fracas no País, o mais importante mercado da montadora, foram um dos motivos que fizeram a FCA anunciar em janeiro que espera lucros 23%menores do que os projetados inicialmente em suas operações este ano.

“Eu estou absolutamente convencido de que até 2017, que será o primeiro ano completo de produção da fábrica de Pernambuco, nós retornaremos a ter margens de dois dígitos no Brasil”, disse Marchionne.

No mês passado, 11 fornecedoras anunciaram um investimento conjunto de R$ 2 bilhões na nova fábrica da montadora. As empresas, que ficarão instaladas na área do complexo de Goiana, calculam criar 4 mil postos de trabalho.

O grupo será responsável por 40% do abastecimento de peças da fábrica. Está previsto um segundo parque de fornecedores, numa região de 20 a 30 quilômetros distante do complexo, cujas negociações estão em andamento, segundo informou um porta-voz da Fiat.

Sozinha, a montadora está investindo R$ 4 bilhões na nova fábrica, que terá 4 mil funcionários diretos. Também serão investidos R$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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