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Fiat nega acusações dos EUA sobre suposta manipulação de emissões

A Fiat quer "garantir" à Agência de Proteção Ambiental e aos clientes que "os veículos da companhia com motores a diesel cumprem todos os requerimentos"

Fiat: a denúncia se refere aos modelos 2014, 2015 e 2016 do Jeep Grand Cherokee 4x4 e da caminhonete Dodge Ram 1500 com motores a diesel vendidos nos EUA (Daniel Roland/AFP)
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EFE

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 16h32.

Última atualização em 12 de janeiro de 2017 às 16h42.

Washington - A fabricante Fiat Chrysler Automobiles (FCA) negou nesta quinta-feira as acusações da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos de que a empresa teria manipulado cerca de 104 mil veículos para burlar testes de emissões de poluentes.

Em comunicado, a empresa ítalo-americana se declarou "decepcionada" pelo anúncio da EPA e expressou a intenção de "trabalhar com o novo governo" do presidente eleito, Donald Trump para "resolver este assunto de forma justa".

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A Fiat Chrysler Automobiles quer "garantir" à Agência de Proteção Ambiental e aos clientes que "os veículos da companhia com motores a diesel cumprem todos os requerimentos reguladores pertinentes".

Anteriormente, a EPA informou em comunicado que enviou ao grupo um "aviso" por "supostas violações da Lei de Ar Limpo por instalar e não revelar um software de tratamento de motores".

A denúncia se refere aos modelos 2014, 2015 e 2016 do Jeep Grand Cherokee 4x4 e da caminhonete Dodge Ram 1500 com motores a diesel de 3,0 litros "vendidos nos Estados Unidos", e as alegações afetam cerca de 104 mil veículos", detalhou o órgão regulador.

"Não revelar um software que afeta emissões no motor de um veículo é uma grave violação da lei, que pode resultar a contaminação nociva do ar que respiramos", ressaltou a subdiretora do Escritório de Cumprimento da EPA, Cynthia Giles.

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