Felipe Massa, piloto da Ferrari, conversa com engenheiro da equipe no Autódromo de Interlagos (Reuters/Nacho Doce)
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2013 às 12h18.
São Paulo - As mudanças no regulamento da Fórmula 1 para o ano que vem obrigarão as equipes a aprimorar a utilização da energia. Os motores serão turbo e cada piloto vai ter de reduzir a carga de combustível de 165 kg para 100 kg.
Por essas limitações, a Ferrari admite que trabalha intensamente para desenvolver a composição de uma gasolina que permita maior rendimento.
"Tivemos um ano realmente ocupado desenvolvendo o óleo e o combustível para o novo motor V6 Turbo. Será uma mudança drástica na combustão interna do motor", explicou o diretor de tecnologia da Shell para a Ferrari, Guy Lovett.
"As necessidades do V6 para o V8 são muito diferentes", afirmou. O desenvolvimento do novo sistema de recuperação de energia (ERS) acrescenta ainda mais dificuldade às inovações da categoria.
O diretor explicou que uma equipe de cerca de 50 cientistas trabalha continuamente para aprimorar a composição da gasolina e de óleos para corresponder ao mesmo tempo à necessidade de economia, mas sem perder a potência.
"Vai haver muito mais o envolvimento do piloto no acerto e eles vão precisar administrar melhor o ritmo para economizarem combustível", disse Lovett. "A octonagem do combustível será importante para o ano que vem. Não posso revelar muito sem perder o meu emprego", brincou.