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Férias coletivas em unidades da JBS preocupa CNTA Afins

Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, é necessário criar um compromisso pela manutenção de empregos no setor

JBS: a empresa afirmou que "está empenhada na manutenção do emprego dos seus 125 mil colaboradores em todo o Brasil" (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de março de 2017 às 16h18.

São Paulo - A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) divulgou, nesta quarta-feira, 29, comunicado em que manifesta preocupação com o anúncio de férias coletivas em dez unidades de abates de bovinos da JBS na manhã desta quarta-feira.

Em comunicado divulgado hoje, a JBS afirmou que "está empenhada na manutenção do emprego dos seus 125 mil colaboradores em todo o Brasil".

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A CNTA afirmou que, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado realizada nesta terça-feira (28), sobre os impactos da Operação Carne Fraca, apresentou uma proposta de criação de um compromisso público-privado pela manutenção dos empregos no setor, com pelo menos seis meses de duração.

"O governo deve intervir junto aos frigoríficos, principalmente, aqueles ligados à JBS, que foram financiados com verba pública e, inclusive, contam com participação acionária do BNDES", disse o sindicato em nota.

"Estamos atentos a qualquer tentativa de ameaça de demissões e preparados para contestar e cobrar, por meio de manifestações, ações judiciais e denúncias internacionais, as responsabilidades das empresas e do governo", completou a CNTA Afins.

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