Federação de alunos da Estácio apoia transação com Kroton
A Federação Nacional de alunos e ex-alunos da Estácio Participações não se opõe a uma eventual venda da instituição e apoia um negócio com a Kroton
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2016 às 21h27.
Rio de Janeiro - A Federação Nacional de alunos e ex-alunos da Estácio Participações não se opõe a uma eventual venda da instituição e apoia um negócio com a Kroton .
"A nossa associação de alunos considera que a empresa (Kroton) é a que possui maior expertise e estabilidade para preservar o nome da Estácio, garantindo o sistema educacional prestado aos alunos e a qualidade dos serviços prestados aos consumidores da empresa", escreveu o presidente da entidade, Victor Travancas em carta endereçada ao presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, à qual a Reuters teve acesso.
O entendimento da entidade é que a Kroton, por ser uma companhia de capital disperso, assim como a Estácio, dará aos alunos maior poder de barganha, podendo recorrer a instâncias dentro da instituição, até o Conselho de Administração para resolver questões como ligadas ao direto do consumidor, disse.
No caso da Ser, que tem seu fundador Janguiê Diniz como principal acionista e presidente do Conselho, o poder dos alunos seria mais limitado, segundo Travancas. Em sua proposta, a Ser não mencionou como seria a estrutura de uma eventual companhia combinada. Ainda assim, caso a Ser tenha a proposta vencedora, a federação também não vai se opor ao negócio.
PROPOSTAS
A entidade conversou com a diretoria de Kroton e Ser Educacional, interessadas numa transação com a Estácio, e fez as mesmas reivindicações a ambos. Tanto Galindo, da Kroton, quanto Diniz, da Ser, acenaram positivamente a respeito dos pleitos, disse a federação.
As propostas incluem manutenção do nome Estácio de Sá e a criação de departamento de ex-alunos, hoje insignificante, segundo Travancas. A federação também quer participar da equipe de transição caso um negócio seja efetivado.
"Queremos a manutenção dos índices de reajustes de mensalidade que a Estácio vinha praticando. A Ser Educacional disse que em alguns casos pode até reduzir, enquanto a Kroton está disposta a debater", disse Travancas. A federação também pleiteia manutenção do sistema de ensino da Estácio, pelo menos num primeiro momento.
Travancas disse que a entidade não apoia a oferta da família Zaher e rompeu Chaim Zaher, atual presidente-executivo da Estácio, por não ter aceitado receber representantes dos alunos.
Rio de Janeiro - A Federação Nacional de alunos e ex-alunos da Estácio Participações não se opõe a uma eventual venda da instituição e apoia um negócio com a Kroton .
"A nossa associação de alunos considera que a empresa (Kroton) é a que possui maior expertise e estabilidade para preservar o nome da Estácio, garantindo o sistema educacional prestado aos alunos e a qualidade dos serviços prestados aos consumidores da empresa", escreveu o presidente da entidade, Victor Travancas em carta endereçada ao presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, à qual a Reuters teve acesso.
O entendimento da entidade é que a Kroton, por ser uma companhia de capital disperso, assim como a Estácio, dará aos alunos maior poder de barganha, podendo recorrer a instâncias dentro da instituição, até o Conselho de Administração para resolver questões como ligadas ao direto do consumidor, disse.
No caso da Ser, que tem seu fundador Janguiê Diniz como principal acionista e presidente do Conselho, o poder dos alunos seria mais limitado, segundo Travancas. Em sua proposta, a Ser não mencionou como seria a estrutura de uma eventual companhia combinada. Ainda assim, caso a Ser tenha a proposta vencedora, a federação também não vai se opor ao negócio.
PROPOSTAS
A entidade conversou com a diretoria de Kroton e Ser Educacional, interessadas numa transação com a Estácio, e fez as mesmas reivindicações a ambos. Tanto Galindo, da Kroton, quanto Diniz, da Ser, acenaram positivamente a respeito dos pleitos, disse a federação.
As propostas incluem manutenção do nome Estácio de Sá e a criação de departamento de ex-alunos, hoje insignificante, segundo Travancas. A federação também quer participar da equipe de transição caso um negócio seja efetivado.
"Queremos a manutenção dos índices de reajustes de mensalidade que a Estácio vinha praticando. A Ser Educacional disse que em alguns casos pode até reduzir, enquanto a Kroton está disposta a debater", disse Travancas. A federação também pleiteia manutenção do sistema de ensino da Estácio, pelo menos num primeiro momento.
Travancas disse que a entidade não apoia a oferta da família Zaher e rompeu Chaim Zaher, atual presidente-executivo da Estácio, por não ter aceitado receber representantes dos alunos.