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Fechamento de Walmart abala economia de uma cidade inteira

A cidade dependia da varejista, que oferecia empregos aos cidadãos e impostos à prefeitura


	Walmart: a cidade dependia da varejista, que oferecia empregos e impostos à prefeitura
 (Getty Images)

Walmart: a cidade dependia da varejista, que oferecia empregos e impostos à prefeitura (Getty Images)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 28 de abril de 2015 às 18h17.

São Paulo - O fechamento de uma loja do Walmart abalou seriamente a economia de uma cidade na Califórnia, Estados Unidos.

A saída do Walmart de Pico Rivera significa muito mais para a cidade do que um supermercado a menos. A cidade dependia da varejista, que oferecia empregos a mais de 530 pessoas e impostos à prefeitura.

A inauguração da loja de Pico Rivera, em 2002, foi em grande estilo. O prefeito da cidade, Gregory Salcido, cortou um grande laço com uma tesoura descomunal.

Hoje, 13 anos depois, Salcido não está tão animado. “Esse é um golpe severo para a nossa comunidade, atingindo a economia local, casas e famílias que contavam com aqueles salários”, diz ele ao Los Angeles Times.

Mais de 530 funcionários foram demitidos. O Walmart era o segundo maior empregador da cidade – o primeiro era o complexo educacional El Rancho Unified School District.

A varejista era responsável por pagar quase 1,4 milhão de dólares por ano em impostos, de acordo com o prefeito, cerca de 10% do valor total arrecadado.

Agora, funcionários públicos estão preocupados em como contornar o prejuízo nos impostos e em como lidar com as centenas de desempregados.

Segundo o jornal americano, o supermercado foi um sucesso absoluto desde o começo. Por causa de seus preços baixos e por estar aberto 24 horas por dia, os corredores estavam lotados.

Nos últimos anos, no entanto, os consumidores não estavam nada satisfeitos. Havia filas longas nos caixas e o serviço ao consumidor era ruim. Alguns reclamaram até da sujeira na loja.

Reformas

Além da unidade de Pico Rivera, outras quatro lojas do Walmart foram recentemente fechadas pelos Estados Unidos.

Além da loja na Califórnia, a varejista fechou duas unidades no Texas, uma em Oklahoma e outra na Flórida. Segundo a rede, os locais ficarão fechados por seis meses, para reformas no encanamento.

Para um sindicato, os locais foram fechados como retaliação a seus funcionários, por terem participado de uma greve em 2012 por salários melhores. Mais de 2.200 pessoas foram afetadas.

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