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Fatiamento da TIM não seria viável, dizem fontes da Anatel

Brasília - Mesmo com fortes especulações de mercado, segundo fontes da Anatel que não quiseram se identificar, um fatiamento eventual da TIM não é sequer viável. "Quem disse que ela pode ser fatiada?", indagou fonte da agência, questionando também a viabilidade da transação. "O regulamento da agência não permite isso", declarou. A questão é que […]

Telefonia: operação de fatiamento da TIM pode não ser viável devido à dificuldade da transação (Milonica / Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 12h38.

Brasília - Mesmo com fortes especulações de mercado, segundo fontes da Anatel que não quiseram se identificar, um fatiamento eventual da TIM não é sequer viável.

"Quem disse que ela pode ser fatiada?", indagou fonte da agência, questionando também a viabilidade da transação. "O regulamento da agência não permite isso", declarou.

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A questão é que dividir a operação pode não ser viável devido à dificuldade da transação, com a sobreposição de licenças e cap de espectro, embora nada impeça que esses pontos sejam negociáveis dependendo dos negócios em jogo.

Por isso mesmo, outra fonte da agência não acredita na possibilidade de a TIM entrar sozinha no leilão de 700 MHz, poupando as demais de desembolsar pela faixa para uma redistribuição após um eventual fatiamento. "Isso é especulação do mercado, não vemos essa possibilidade."

Do lado da TIM

Perguntado sobre possibilidade do fatiamento, o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, limitou-se a dizer que a posição da Telecom Italia "nunca mudou", recusando-se a comentar além sobre a transação teórica.

De fato, a posição da controladora italiana continua a mesma há quase um ano: a TIM não está à venda e "não é linguiça para que seja fatiada", conforme disse o vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, na época.

Pelo menos até surgir uma proposta que seja suficientemente atrativa. No final de semana, o perfil no Twitter da Telecom Itália citou um dos diretores do grupo italiano que, perguntado sobre o valor de uma eventual venda da TIM, afirmou em latim: "Res valet quantum vendi potest", ou "Vale tanto quanto pode ser vendido".

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