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Farmacêuticas batem recorde de fusões aquisições em 2015

Acordos fechados entre as empresas do setor, no mundo todo, somaram US$ 300 bilhões, segundo a Ernst & Young

Pfizer: no ano passado, empresa comprou a rival Allergan por US$ 150 bilhões, o maior acordo do setor de saúde (GettyImages)

Luísa Melo

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 16h23.

São Paulo - As fusões e aquisições entre farmacêuticas somaram mais de 300 bilhões de dólares em 2015, um recorde para o setor, segundo a Ernst & Young ( EY ).

O dado foi retirado do “Firepower Index and Growth Gap Report 2016”, levantamento por meio do qual a consultoria estima a capacidade das empresas em financiar essas transações, com base em seus balanços e capitalização de mercado.

Segundo a EY, a maior parte dos acordos envolveu companhias que buscavam concentrar a atuação em determinadas áreas e reduzir problemas de crescimento de receita.

Um deles foi o da Pfizer, que comprou a rival Allergan, fabricante do Botox, por mais de 150 bilhões de dólares– o maior da história para todo o segmento de saúde.

Em 2014, o valor dos negócios entre farmacêuticas ultrapassou os 200 bilhões de dólares, o número mais alto até então.

Perspectivas

Para este ano, as previsões da EY são de que o ambiente de negócios siga bastante aquecido para fusões e aquisições no setor farmacêutico.

Os desinvestimentos também devem continuar, já que as empresas miram maior foco e ganho de escala em áreas específicas. Em 2015, eles corresponderam a cerca de 25% do valor levantado nos acordos.

Entretanto, não são esperadas outras operações com valores acima de 100 bilhões de dólares.

“Três vezes mais companhias dispõem, hoje, de pelo menos US$ 3 bilhões para investir em fusões e aquisições do que há um ano. Isso significa maior competição por ativos, bem como uma lista maior de aquisições em potencial por meio de desinvestimento", explicou Sergio Almeida, sócio da área de Transações da EY, em nota.

As maiores empresas, de acordo com ele, devem protagonizar essas transações.

"Elas devem aproveitar a participação relevante em suas áreas de atuação para obter, de forma agressiva, mas estratégica, negócios que preencham lacunas de portfólios e pipelines”, afirmou.

De acordo com a consultoria, algumas gigantes do setor começaram a crescer graças aos investimentos bem-sucedidos em pesquisa e desenvolvimento em áreas como oncologia e doenças infecciosas. Porém, as fusões e aquisições ainda serão estratégia importante para que muitas delas alcancem as metas de investimentos traçadas.

As empresas de biotecnologia também devem ter papel importante no cenário de acordos empresariais em 2016, com valores que devem superar os 25 bilhões de dólares registrados no ano passado.

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São Paulo - As fusões e aquisições entre farmacêuticas somaram mais de 300 bilhões de dólares em 2015, um recorde para o setor, segundo a Ernst & Young ( EY ).

O dado foi retirado do “Firepower Index and Growth Gap Report 2016”, levantamento por meio do qual a consultoria estima a capacidade das empresas em financiar essas transações, com base em seus balanços e capitalização de mercado.

Segundo a EY, a maior parte dos acordos envolveu companhias que buscavam concentrar a atuação em determinadas áreas e reduzir problemas de crescimento de receita.

Um deles foi o da Pfizer, que comprou a rival Allergan, fabricante do Botox, por mais de 150 bilhões de dólares– o maior da história para todo o segmento de saúde.

Em 2014, o valor dos negócios entre farmacêuticas ultrapassou os 200 bilhões de dólares, o número mais alto até então.

Perspectivas

Para este ano, as previsões da EY são de que o ambiente de negócios siga bastante aquecido para fusões e aquisições no setor farmacêutico.

Os desinvestimentos também devem continuar, já que as empresas miram maior foco e ganho de escala em áreas específicas. Em 2015, eles corresponderam a cerca de 25% do valor levantado nos acordos.

Entretanto, não são esperadas outras operações com valores acima de 100 bilhões de dólares.

“Três vezes mais companhias dispõem, hoje, de pelo menos US$ 3 bilhões para investir em fusões e aquisições do que há um ano. Isso significa maior competição por ativos, bem como uma lista maior de aquisições em potencial por meio de desinvestimento", explicou Sergio Almeida, sócio da área de Transações da EY, em nota.

As maiores empresas, de acordo com ele, devem protagonizar essas transações.

"Elas devem aproveitar a participação relevante em suas áreas de atuação para obter, de forma agressiva, mas estratégica, negócios que preencham lacunas de portfólios e pipelines”, afirmou.

De acordo com a consultoria, algumas gigantes do setor começaram a crescer graças aos investimentos bem-sucedidos em pesquisa e desenvolvimento em áreas como oncologia e doenças infecciosas. Porém, as fusões e aquisições ainda serão estratégia importante para que muitas delas alcancem as metas de investimentos traçadas.

As empresas de biotecnologia também devem ter papel importante no cenário de acordos empresariais em 2016, com valores que devem superar os 25 bilhões de dólares registrados no ano passado.

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