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Farfetch arrecada US$ 110 milhões em rodada de investimentos

O aporte foi liderado pelos fundos Temasek, IDG e Eurazeo e teve participação do Vitruvian Partners, que já era investidor da empresa


	José Neves, fundador da Farfetch: empresa faturou mais de US$ 500 milhões em 2015
 (Divulgação/Farfetch)

José Neves, fundador da Farfetch: empresa faturou mais de US$ 500 milhões em 2015 (Divulgação/Farfetch)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 4 de maio de 2016 às 11h01.

São Paulo - O e-commerce de moda de luxo Farfetch anunciou nesta quarta-feira (4) que levantou 110 milhões de dólares (algo em torno de 392 milhões de reais) em uma rodada de investimentos.

O aporte foi liderado pelos fundos Temasek, IDG e Eurazeo e teve participação do Vitruvian Partners, que já era investidor da empresa.

Essa é a quinta rodada de investimentos realizada pela companhia. No total, já foram levantados 305 milhões de dólares.

O dinheiro arrecadado será usado para expandir a plataforma de tecnologia da empresa, diversificar a oferta de canais para o cliente e consolidar sua posição no mercado chinês.

A China é responsável por 12% das vendas da Farfetch. Junto com ela, o restante da região Ásia-Pacífico corresponde a 14% das receitas.

A empresa

Com um faturamento global superior a 500 milhões de dólares no ano passado e avaliada em mais de 1 bilhão de dólares, a Farfetch é um e-commerce que reúne cerca de 400 boutiques de designers independentes do mundo todo.

A empresa foi fundada em 2008 pelo empresário português José Neves, com o objetivo de proporcionar a lojas de luxo física a possibilidade de competir com os principais nomes do varejo online.

As boutiques que são suas parceiras ocupam, juntas, aproximadamente 1 milhão de metros quadrados no varejo de 37 países.

Ela tem escritórios em oito países, incluindo o Brasil. Por aqui, são 90 funcionários. Apesar de não divulgar a receita local, a Farfetch diz que os números crescem mais de 50% ao ano.

A companhia fez apostas altas ao longo de 2015: firmou parcerias com 75 marcas globais, que passaram a ser vendidas em sua plataforma, e também comprou a boutique londrina Browns.

Em março deste ano, lançou sua plataforma white label, uma loja virtual em que outras empresas anunciam seus produtos com endereço próprio, mas terceirizando a estrutura de TI.

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