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Facebook apresenta 'provas tangíveis' contra desafeto

Paul Ceglia diz que trabalhou com Mark Zuckerberg na criação da rede social e quer 50% do site

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook:  "provas tangíveis" contra Paul Ceglia (Getty Images)

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook: "provas tangíveis" contra Paul Ceglia (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 14h09.

Washington- O site Facebook apresentou "provas tangíveis" de um processo iniciado por um homem que reivindica uma grande parte do capital da empresa, baseado em uma antiga relação profissional com o fundador da rede social, Mark Zuckerberg.

Paul Ceglia, que mora em Nova York, em sua queixa feita no ano passado e alterada em abril passado, argumenta que ele tem direito "a 50% do valor total dos negócios de Zuckerberg" no Facebook.

Segundo Ceglia, em 28 de abril de 2003, quase um ano antes do lançamento do Facebook, Zuckerberg assinou um contrato em que seria remunerado em 1.000 dólares em troca do desenvolvimento antes de janeiro de 2004 de um site na internet, cujo nome seria "The face book" ou "The page book".

Mas os advogados do criador da rede social e do Facebook indicam em um documento entregue ao tribunal da cidade de Nova York na segunda-feira, que o contrato apresentado por Ceglia é uma versão falsificada de um outro contrato. O verdadeiro documento refere-se a trabalhos prestados por Zuckerberg para a conta de Ceglia em 2003 de um site chamado StreetFax e não faz menção alguma ao Facebook.

"A análise jurídica ordenada pelo tribunal revelou que é autêntico o contrato entre Mark Zuckerberg e a StreetFax e que Ceglia tentou falsificá-lo", indica o documento entregue pelo Facebook.

"Esta prova é tangível e confirma o que os acusados dizem desde o início: o chamado contrato ligado à queixa é inteiramente falso" acrescenta o texto.

"O contrato original, que menciona apenas a StreetFax e não tem nada a ver com Facebook, foi encontrado nos arquivos eletrônicos de 2004 no computador de Ceglia", sublinha o Facebook.

A rede social disse que iria pedir ao tribunal que abandonasse o caso baseado "em provas esmagadoras da fraude".

Os advogados do Facebook negam desde o início as acusações de Ceglia que já qualificaram como "trapaça inverídica".

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