Em balanço do Salão do Automóvel de São Paulo, a organização detalhou os investimentos anunciados por grandes fabricantes que buscam se instalar ou expandir suas operações no país (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2012 às 09h48.
São Paulo - Vários fabricantes de automóveis anunciaram investimentos no valor de US$ 2,5 bilhões nos próximos três anos no Brasil, segundo informou a organização do 27º Salão do Automóvel de São Paulo que terminou neste domingo.
A sul-coreana Hyundai investirá US$ 600 milhões, as alemãs BMW e Volkswagen US$ 264 milhões e US$ 742,8 milhões respectivamente, a japonesa Honda US$ 100 milhões e a francesa US$ Renault 500 milhões, com o propósito de aumentar em 45% sua produção.
O consórcio das asiáticas Ssangyong, Changan e Haima, investirão US$ 300 milhões no mesmo período.
Em um primeiro balanço do Salão do Automóvel de São Paulo, que atraiu durante 12 dias cerca de 750 mil visitantes ao Centro de Exposições e Convenções Anhembi, a organização detalhou os investimentos anunciados durante a feira por grandes fabricantes que buscam se instalar ou expandir suas operações no país.
A presente edição registrou a exposição de 500 modelos de automóveis de 49 marcas - cerca de 10% mais que em 2010 - que também apresentaram um aumento de 7% frente à participação de empresas na última feira.
Na comunidade virtual do Facebook, com 166 mil membros, o Salão do Automóvel de São Paulo superou os de Paris (26.760 seguidores) e Frankfurt (3.275).
As novas tecnologias da indústria automotiva, os modelos atrevidos e inovadores, a interação com o mundo virtual e o compromisso com o meio ambiente, foram os pontos altos mostrados pelos expositores, segundo destacou a organização.
A presidente Dilma Rousseff, vários de seus ministros e os altos executivos mundiais das multinacionais visitaram a feira automotiva, a principal realizada no Brasil.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) calculou que este ano serão comercializados no Brasil 3,8 milhões de automóveis, caminhões e ônibus, com uma projeção de aumentar para cinco milhões em 2020.