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Exportação de celulose em julho recua 23,2%

Apesar da queda no mês, resultado do ano ainda registro um leve aumento das vendas

Maior parte da celulose exportada foi de fibra curta, no Brasil produzida a partir do eucalipto (LIA LUBAMBO/Exame)

Maior parte da celulose exportada foi de fibra curta, no Brasil produzida a partir do eucalipto (LIA LUBAMBO/Exame)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

São Paulo - O volume exportado de celulose no mês de julho pelas empresas brasileiras do setor mostrou forte recuo em relação ao mesmo período do ano passado, mas ainda acumula ligeiro avanço no acumulado do ano de 2010.

Segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), no mês passado o país exportou 634 mil toneladas de celulose, queda de 23,2 por cento em relação a julho de 2009 e de 7 por cento ante junho. Praticamente toda a celulose exportada no mês passado foi de fibra curta, no Brasil produzida a partir do eucalipto.

No acumulado do ano, as exportações totalizaram 4,842 milhões de toneladas, alta de 2,8 por cento. A receita das exportações do produto nos sete primeiros meses do ano, entretanto, mostra forte alta: 50,2 por cento, para 2,703 bilhões de dólares.

Já a produção do insumo subiu 5,1 por cento em julho ante o mesmo mês do ano passado e 11,3 por cento em relação a junho, chegando a 1,215 milhão de toneladas. No ano, o crescimento é de 8,3 por cento, para 8,109 milhões de toneladas.

Do total da celulose produzida em julho, 1,05 milhão de toneladas correspondeu a fibra curta, enquanto 127 mil toneladas foram de fibra longa. Pastas de alto rendimento, por sua vez, registraram produção de 38 mil toneladas.

A Europa continuou sendo o principal destino da celulose brasileira, com receita de 1,189 bilhão de dólares em julho. A China, por sua vez, foi responsável por uma receita de 704 milhões de dólares.

Produção de papel cresce

Ainda de acordo com a Bracelpa, a produção de papel cresceu em julho 3,7 por cento na comparação anual e 6,9 por cento ante o mês anterior, chegando a 833 mil toneladas. No acumulado do ano, o crescimento é de 6,5 por cento, para 5,662 milhões de toneladas.

Do total produzido no mês passado, 420 mil toneladas corresponderam a papéis para embalagens. O segmento registrou crescimento de 4 por cento ante julho de 2009 e de 13,2 por cento ante junho.

Papéis de imprimir e escrever, por sua vez, tiveram aumento na produção de 5,1 por cento em relação ao sétimo mês do ano passado e de 2,7 por cento contra junho, chegando a 228 mil toneladas.

As exportações de papel foram de 161 mil toneladas no último mês, queda de 4,7 por cento ante o mesmo período do ano passado e de 6,9 por cento ante junho. No acumulado de 2010, é registrada alta de 11,2 por cento, para 1,255 milhão de toneladas.

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