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Executivos da Portugal Telecom brigam por compra de dívida

Compra dos 897 milhões de euros de dívida da Rioforte foi decidida por antigo presidente-executivo, afirma ex-vice-presidente financeiro

Henrique Granadeiro, ex-presidente-executivo da Portugal Telecom: ele afirmou ser responsável apenas pela decisão de uma tranche de 200 milhões de euros (Mario Proenca/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 08h33.

Lisboa - A compra pela Portugal Telecom SGPS dos 897 milhões de euros de dívida da Rioforte do Grupo Espírito Santo (GES), que entrou em default em julho de 2014, foi decidida pelo antigo presidente-executivo Henrique Granadeiro, e os responsáveis do Espírito Santo enganaram todos, disse o ex-vice-presidente financeiro da empresa.

No fim do primeiro semestre de 2014, a Rioforte não cumpriu o pagamento de emissões de notas comerciais compradas pela Portugal Telecom SGPS, cujo maior acionista era o Banco Espírito Santo (BES), na época controlado pelo falido GES.

O ex-BES tinha 10 por cento do capital da Portugal Telecom e uma auditoria realizada pela PwC revelou que o BES desempenhou "as funções de intermediário entre o Grupo PT SGPS e o GES".

"A decisão do investimento na Rioforte foi de Henrique Granadeiro", disse o ex-vice-presidente financeiro Luís Pacheco de Melo, na Comissão de Inquérito Parlamentar sobre a gestão do BES e do GES.

Na quarta-feira, na mesma comissão, Henrique Granadeiro adicionou que, enquanto ex-presidente-executivo da Portugal Telecom SGPS, era responsável apenas pela decisão de uma tranche de 200 milhões de euros.

Quanto aos restantes 697 milhões de euros, Granadeiro disse ser sua "convicção que terão sido decididos no âmbito da PT Portugal", para onde foi transferida a gestão centralizada de tesouraria do Grupo PT, no âmbito da combinação de negócios que estava em curso entre a portuguesa e a brasileira Oi.

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No fim do primeiro semestre de 2014, a Rioforte não cumpriu o pagamento de emissões de notas comerciais compradas pela Portugal Telecom SGPS, cujo maior acionista era o Banco Espírito Santo (BES), na época controlado pelo falido GES.

O ex-BES tinha 10 por cento do capital da Portugal Telecom e uma auditoria realizada pela PwC revelou que o BES desempenhou "as funções de intermediário entre o Grupo PT SGPS e o GES".

"A decisão do investimento na Rioforte foi de Henrique Granadeiro", disse o ex-vice-presidente financeiro Luís Pacheco de Melo, na Comissão de Inquérito Parlamentar sobre a gestão do BES e do GES.

Na quarta-feira, na mesma comissão, Henrique Granadeiro adicionou que, enquanto ex-presidente-executivo da Portugal Telecom SGPS, era responsável apenas pela decisão de uma tranche de 200 milhões de euros.

Quanto aos restantes 697 milhões de euros, Granadeiro disse ser sua "convicção que terão sido decididos no âmbito da PT Portugal", para onde foi transferida a gestão centralizada de tesouraria do Grupo PT, no âmbito da combinação de negócios que estava em curso entre a portuguesa e a brasileira Oi.

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