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EUA incluem site do Alibaba em lista negra de falsificadores

A plataforma Taobao é acusada de não ser rigorosa no controle das vendas de produtos falsos e pirateados

Alibaba: ela havia sido retirado da lista anual há quatro anos (Nelson Ching/Bloomberg)

Alibaba: ela havia sido retirado da lista anual há quatro anos (Nelson Ching/Bloomberg)

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AFP

Publicado em 22 de dezembro de 2016 às 14h15.

Última atualização em 22 de dezembro de 2016 às 14h16.

Os Estados Unidos incluiram, nesta quarta-feira, o revendedor do gigante chinês do comércio eletrônico Alibaba, Taobao, em sua lista negra de "mercados com notória reputação" de vender bens falsificados, e por violar os direitos de propriedade intelectual.

Os serviços do representante especial de Comércio Exterior americano (USTR), que, há quatro anos, haviam retirado o Alibaba de sua lista anual, acabam de incluir a plataforma Taobao, acusada de não ser rigorosa no controle das vendas de produtos falsos e pirateados.

"A plataforma de comércio eletrônico Taobao.com é motivo de grande inquietude pelo importante volume de bens suspeitos de ser falsificados ou pirateados e as dificuldades que enfrentam os donos dos direitos de propriedade intelectual quando querem se opôr às vendas e ofertas ilícitas dos produtos", disse o organismo americano.

Apesar da inclusão na lista negra não implicar multas, ela afeta a imagem do Alibaba depois de a empresa ter se empenhado para melhorá-la, aumentando suas vendas internacionais.

Alibaba disse que estava "decepcionada" pela decisão americana e argumentou que havia melhorado o controle sobre os bens vendidos em suas plataformas.

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