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Estreia "O Rei Leão": Disney mira o futuro apostando em sua história

Clássico de 1994 recontado com participação de atores humanos é o terceiro de cinco filmes do tipo live-action que a Disney pretende lançar em 2019

O Rei Leão: expectativa da Disney é ter a maior bilheteria do ano (Disney/Reprodução)

O Rei Leão: expectativa da Disney é ter a maior bilheteria do ano (Disney/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2019 às 06h34.

Última atualização em 19 de julho de 2019 às 06h53.

Depois de 25 anos, os fãs do leão Simba se reencontram com o personagem e o reino dos leões africanos. A Disney lança oficialmente nesta sexta-feira, 19, a nova versão da animação “O Rei Leão”, lançada originalmente em 1994 e que desta vez ganhou filme em live-action, isto é, com atores reais por trás dos personagens animados.

Embora críticos especializados venham dando avaliações médias para o filme, a expectativa é que O Rei Leão tenha a maior bilheteria do ano.

Estima-se que a receita no primeiro fim de semana nos Estados Unidos passe de 150 milhões de dólares. Na China, onde o filme estreou no fim de semana passado, a bilheteria foi recorde, de mais de 50 milhões de dólares.

O Rei Leão não é a primeira aposta da Disney no mundo do live-action: atores de carne e osso vêm cada vez mais roubando a cena dos clássicos desenhos animados que costumavam ser marca registrada da empresa.

Há filmes de live-action da Disney que remontam desde “Os 101 Dalmatas” (1996) ou “Alice” (2010), mas o movimento foi intensificado com nomes como “Malévola” (2014), “Cinderela” (2015), “Mogli, o Menino Lobo” (2016) e a “A Bela e a Fera” (2017).

E 2019 parece ser o ano-chave para os live-action da Disney: foram lançados ou entrarão em cartaz, além de O Rei Leão, “Dumbo”, “Aladin”, “A Dama e o Vagabundo” e uma parte 2 de “Malévola”. Com as novas versões, a Disney já ganhou mais de 2 bilhões de dólares em bilheteria.

Para os próximos dois anos, há mais de dez novas versões de clássicos sendo produzidas, como “Mulan” e “A Pequena Sereia”. Vão ganhar um live-action próprio até o gênio da lâmpada de Aladin, o príncipe-encantado das princesas e a irmã da Branca de Neve, Rosa Vermelha (que ninguém sabe muito bem quem é).

As novas produções vão engrossar o catálogo do novo serviço de streaming da Disney, o Disney+, previsto para ser lançado neste ano com foco no público infantil e que vai contar também com as animações da Pixar, como “Toy Story” e “Os Incríveis”.

Entre as dez empresas mais valiosas do mundo e com valor de mercado de 255 bilhões de dólares, a Disney mostra que descobriu como lucrar com um passado glorioso que atrai ao cinema, além de crianças, adultos saudosos dos clássicos dos anos 1980 e 1990. E a bagagem é tão grande nos 95 anos de vida da empresa que ainda há muito filme para ser refeito em live-action.

A grande questão ainda em aberto é a capacidade da empresa de bater de frente com a Netflix. Em novembro, a companhia lançará nos EUA sua plataforma de streaming, o Disney Plus.

Nos últimos dois dias, a Disney perdeu 20 bilhões de dólares ao anunciar a primeira perde de clientes desde 2011. A futura concorrência da Disney também joga contra o Netflix. Mas ainda é cedo para dizer que o rugido da Disney terá no streaming o mesmo impacto que vem conseguindo nos cinemas.

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