Petrobras: a venda será feita pelo sistema de licitação (Mario Tama/Getty Images)
Agência Brasil
Publicado em 5 de março de 2018 às 20h59.
Última atualização em 5 de março de 2018 às 20h59.
A empresa Pré-Sal Petróleo (PPSA), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, realizou hoje (5) a primeira venda de 500 mil barris de petróleo do pré-sal do campo de Mero, no Contrato de Partilha de Produção de Libra, para a Petrobras, informou o presidente da Pré-Sal Petróleo, Ibsen Flores.
Os 500 mil barris serão embarcados para a estatal em duas etapas, sendo a primeira no início de abril, e a segunda, no final do mesmo mês. Apesar de o valor da operação não ter sido fixado, Ibsen Flores adiantou que ao preço de referência de janeiro, a comercialização está em torno de R$ 100 milhões.
Ibsen disse que ainda esta semana, a Pré-Sal Petróleo vai iniciar o processo de venda de mais 500 mil barris para efetivação no primeiro semestre.
A exemplo do que ocorreu na primeira operação para a Petrobras, a venda será feita pelo sistema de licitação. "A gente convida as empresas que operam no Brasil e que tenham a logística adequada; elas oferecem o preço e quem der o melhor preço, compra".
A partir do segundo semestre, segundo o presidente da Pré-Sal Petróleo, as operações de comercialização do petróleo do pré-sal serão efetuadas em regime de leilão, que promove uma concorrência mais acirrada.
Os recursos obtidos com a venda de petróleo do pré-sal da União serão destinados ao Fundo Social e aplicados, conforme a legislação, em educação e saúde.
Ibsen Flores disse que a operação de venda de óleo da União é o primeiro resultado concreto do modelo de partilha no Brasil, e que a União planeja arrecadar este ano R$ 1 bilhão com as operações.
A Pré-Sal Petróleo foi criada há quatro anos e responde pela gestão de todos os contratos de partilha vigentes no Brasil. Atualmente são sete contratos: Libra, Entorno de Sapinhoá, Norte de Carcará, Sul de Gato do Mato, Alto de Cabo Frio Central, Alto de Cabo Frio Oeste e Peroba. Há expectativa de incorporação de até cinco novos contratos a partir de áreas que serão ofertadas na 4ª Rodada de Partilha de Produção, prevista para junho próximo.