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Estádio vazio custa R$ 3 milhões por jogo ao Corinthians

Por jogo, R$ 2 milhões deixam de entrar na bilheteria e o clube perde R$ 1 milhão com os custos da partida


	Quatro torcedores do Corinthians assistem à partida do time no Pacaembu pela Libertadores, após conseguirem liminar na Justiça
 (REUTERS/Paulo Whitaker/Reuters)

Quatro torcedores do Corinthians assistem à partida do time no Pacaembu pela Libertadores, após conseguirem liminar na Justiça (REUTERS/Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 21h08.

São Paulo - O Corinthians calcula que perde até R$ 3 milhões por jogo que faz em casa com os portões fechados, como aconteceu na noite de quarta-feira, quando derrotou o Millonarios por 2 a 0, pela Libertadores, e não pôde permitir a entrada da torcida no Pacaembu por causa de punição da Conmebol - apenas quatro torcedores corintianos, graças a liminar judicial, estiveram dentro do estádio. O número foi divulgado pelo diretor financeiro do clube, Raul Correa da Silva.

"Se não tenho a torcida nesses três jogos (como mandante na fase de grupos da Libertadores), não teremos R$ 3 milhões por jogo: os R$ 2 milhões que deixam de entrar na bilheteria, de arrecadação, e o R$ 1 milhão que sai pelos custos", disse o dirigente, explicando o custo total que o clube tem por jogar com o estádio vazio.

Segundo ele, o clube só consegue lucrar com os jogos no Pacaembu quando o público ultrapassa as 10 mil pessoas. "Com menos, ficamos em déficit, porque os custos são maiores. Passou de 10 mil pessoas entramos num ponto de equilíbrio", revelou.

No caso desses três jogos da Libertadores - os outros são contra o Tijuana, em 13 de março, e o San José, no dia 10 de abril -, o Corinthians tinha vendido mais de 80 mil ingressos antecipadamente, o que garantiria Pacaembu lotado com mais de 35 mil pessoas em todos eles.

Raul Correa da Silva disse que a receita desses três jogos da fase de grupos da Libertadores estava prevista no orçamento corintiano para 2013, mas que a perda pode ser compensada por uma arrecadação de outro segmento do clube.

"No patrocínio na nossa camisa, trabalhávamos com número de R$ 49 milhões sem a Nike, mas nosso departamento de marketing disse que na pior das hipóteses trabalha com um mínimo de R$ 51 milhões e um máximo R$ 55 milhões", revelou.

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