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Estácio vê melhora em inadimplência no médio prazo

De janeiro a março, a empresa provisionou despesas de 48,1 milhões de reais com inadimplência, 69,4 por cento maiores ante um ano atrás

Estácio: executivo ressaltou que a Estácio não perdeu participação em mercados de relevância (Eduardo Monteiro/Exame)

Estácio: executivo ressaltou que a Estácio não perdeu participação em mercados de relevância (Eduardo Monteiro/Exame)

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Reuters

Publicado em 27 de abril de 2017 às 11h58.

São Paulo - A Estácio Participações espera que a nova estratégia de captações e uma política de crédito mais restritiva reduzam os índices de inadimplência no médio prazo, disse o presidente da empresa, Pedro Thompson.

"Estamos mais restritivos em critérios de renegociação de dívidas e implementamos regras de cobrança mais austeras", afirmou em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do primeiro trimestre.

De janeiro a março, a Estácio provisionou despesas de 48,1 milhões de reais com inadimplência, 69,4 por cento maiores ante um ano atrás, conforme o balanço.

Embora a nova estratégia de precificação da empresa, com menos isenções, bolsas e descontos, tenha elevado a evasão e reduzido as captações nos três primeiros meses do ano, o executivo ressaltou que a Estácio não perdeu participação em mercados de relevância.

"E acredito que teremos boas notícias no médio prazo com essa nova estratégia", disse Thompson, destacando que a evasão entre os calouros já caiu 23,7 por cento no primeiro trimestre ano a ano.

Questionado sobre as despesas com publicidade, o executivo atribuiu a alta anual de 7,3 por cento à sazonalidade das captações e reiterou que a tendência é de queda no decorrer do ano.

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