Exame Logo

Estácio vê melhora da inadimplência no 2º semestre

As ações da companhia exibiam estabilidade às 12h34, enquanto o Ibovespa tinha oscilação positiva de 0,16%

Estácio: as ações da companhia exibiam estabilidade às 12h34, enquanto o Ibovespa tinha oscilação positiva de 0,16% (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2016 às 13h03.

Rio de Janeiro - A Estácio Participações vê melhora da inadimplência a partir do segundo semestre com a chegada de nova leva de alunos com expectativas mais ajustadas ao cenário econômico do país, afirmaram executivos da companhia nesta sexta-feira.

“Temos uma situação de 'pouso suave', estamos vivendo uma situação mais realista. Não dá para afirmar que esta situação vai ficar, ou como vai se comportar o desemprego”, disse o presidente-executivo da Estácio, Rogério Melzi, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.

A companhia divulgou na noite da véspera leve queda no lucro líquido de janeiro a março sobre um ano antes, em resultado marcado por aumento de 55% na provisão para calotes de alunos.

A expectativa de Melzi é que a captação de novos alunos no segundo semestre tende a ser mais saudável do ponto de vista da inadimplência, uma vez que os estudantes que ingressaram nos cursos anteriormente estavam sob outra realidade econômica.

"Eles estavam menos preocupados. Os alunos novos já sabem do risco", afirmou.

As ações da companhia exibiam estabilidade às 12h34, enquanto o Ibovespa tinha oscilação positiva de 0,16%.

O BTG Pactual considerou o resultado da Estácio, no geral, fraco e que as perspectivas para a companhia são desafiadoras em termos dos cenários de competição e macroecônomico marcado por desemprego elevado, o que deve manter as ações da empresa sob pressão.

Melzi afirmou que a Estácio tem que pensar em alternativas para ampliar margens e citou cursos com maior carga horária de aulas pela Internet. "Há uma nova safra de alunos que tende a lidar melhor com a tecnologia", disse o presidente da Estácio.

Os executivos da empresa reiteraram que o crescimento da receita tende a ser maior nos próximos trimestres, com uma taxa de penetração de alunos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para ingressantes no segundo semestre mais comparável com o período anterior.

Além disso, as receitas do Pronatec que beneficiaram a companhia em 2015 serão reduzidas, também atenuando a base de comparação.

Melzi disse ainda que a Estácio está ganhando participação de mercado devido a instituições menores que estão passando por problemas financeiros e perdendo estudantes, mas não detalhou.

"A gente pode ganhar no (crescimento) orgânico via participação de mercado e no inorgânico com consolidação", disse ele.

Veja também

Rio de Janeiro - A Estácio Participações vê melhora da inadimplência a partir do segundo semestre com a chegada de nova leva de alunos com expectativas mais ajustadas ao cenário econômico do país, afirmaram executivos da companhia nesta sexta-feira.

“Temos uma situação de 'pouso suave', estamos vivendo uma situação mais realista. Não dá para afirmar que esta situação vai ficar, ou como vai se comportar o desemprego”, disse o presidente-executivo da Estácio, Rogério Melzi, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.

A companhia divulgou na noite da véspera leve queda no lucro líquido de janeiro a março sobre um ano antes, em resultado marcado por aumento de 55% na provisão para calotes de alunos.

A expectativa de Melzi é que a captação de novos alunos no segundo semestre tende a ser mais saudável do ponto de vista da inadimplência, uma vez que os estudantes que ingressaram nos cursos anteriormente estavam sob outra realidade econômica.

"Eles estavam menos preocupados. Os alunos novos já sabem do risco", afirmou.

As ações da companhia exibiam estabilidade às 12h34, enquanto o Ibovespa tinha oscilação positiva de 0,16%.

O BTG Pactual considerou o resultado da Estácio, no geral, fraco e que as perspectivas para a companhia são desafiadoras em termos dos cenários de competição e macroecônomico marcado por desemprego elevado, o que deve manter as ações da empresa sob pressão.

Melzi afirmou que a Estácio tem que pensar em alternativas para ampliar margens e citou cursos com maior carga horária de aulas pela Internet. "Há uma nova safra de alunos que tende a lidar melhor com a tecnologia", disse o presidente da Estácio.

Os executivos da empresa reiteraram que o crescimento da receita tende a ser maior nos próximos trimestres, com uma taxa de penetração de alunos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para ingressantes no segundo semestre mais comparável com o período anterior.

Além disso, as receitas do Pronatec que beneficiaram a companhia em 2015 serão reduzidas, também atenuando a base de comparação.

Melzi disse ainda que a Estácio está ganhando participação de mercado devido a instituições menores que estão passando por problemas financeiros e perdendo estudantes, mas não detalhou.

"A gente pode ganhar no (crescimento) orgânico via participação de mercado e no inorgânico com consolidação", disse ele.

Acompanhe tudo sobre:Ensino superiorSetor de educaçãoYduqs / Estácio

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame