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Essas são as cidades mais perigosas para os entregadores

Rio de Janeiro e São Paulo são as cidades com maiores zonas de risco para entregadores, segundo levantamento da startup Eu Entrego

Delivery: a startup Eu Entrego tem 160.000 entregadores autônomos cadastrados, alta de 84,1% entre fevereiro e setembro de 2020 (Weera Thamoolles / EyeEm/Getty Images)

Karin Salomão

Publicado em 29 de outubro de 2020 às 16h30.

Última atualização em 29 de outubro de 2020 às 16h40.

As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo são as que têm mais zonas de risco aos entregadores. Além delas, Salvador e Maceió também enfrentam esse problema, segundo uma análise com dados de entregas de 2020. A pesquisa foi feita pela startup Eu Entrego,plataforma de entregas que utiliza cidadãos comuns, a pé, de carro ou bicicleta para realizar entregas.

Na região metropolitana de São Paulo, especificamente, as áreas com maior risco são Perus, Taboão da Serra, Itaim Paulista, Brasilândia e Vila Jaguara. Já áreas nobres da capital paulista, Pinheiros, Vila Madalena, Vila Olímpia, Lapa e Brooklin Paulista estão entre as mais seguras.

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Em contrapartida, Florianópolis, Curitiba e Brasília são as cidades com menores áreas de risco para os entregadores da Eu Entrego.

A startup tem 160.000 entregadores autônomos cadastrados, alta de 84,1% entre fevereiro e setembro de 2020. O estado de São Paulo concentra mais da metade do total de entregadores, com 56%. Rio de Janeiro é o segundo estado da lista, com 12%, seguido por Minas Gerais, com 6%. São cerca de 5.000 entregas feitas por dia pela startup, para clientes como Via Varejo, Ambev, Magazine Luiza, GPA, Unilever, Carrefour e outros.

Um ranking da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) de 2019 também havia identificado esse problema. A entidade identificou que Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia são os estados com mais problemas nas entregas das lojas virtuais, enquanto que Distrito Federal, Santa Catarina e Paraná são os que enfrentam menos dificuldades.

Para diminuir os riscos nas entregas, a startup incentiva o uso de carros sem identificação e monitoramento em tempo real da entrega pela plataforma. Além disso, a Eu Entrego estimula a participação de entregadores que residem nas regiões de maior risco, uma vez que já são rostos conhecidos dos moradores.O carro é o meio preferido para as entregas: ao todo, 95% deles utilizam seus veículos de passeio. O uso de Fiorinos e de motos representa 2% cada. Já 1% dos entregadores preferem outros meios, como transporte público e bicicletas.

“É natural que as grandes metrópoles tenham maiores áreas de risco para os entregadores. Contudo, adotamos medidas para minimizar os perigos tanto para nossos clientes quanto, principalmente, para nossos entregadores”, diz Vinicius Pessin, presidente da Eu Entrego, em nota.

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