Redação Exame
Publicado em 12 de dezembro de 2025 às 13h45.
Na corrida global pela liderança em inteligência artificial, uma nova iniciativa começa a atrair os holofotes, e os investidores.
A Unconventional AI, fundada por Naveen Rao, ex-vice-presidente de IA da Databricks, está desenvolvendo uma nova geração de chips com arquitetura inspirada no cérebro humano, voltada exclusivamente para aplicações de IA.
A proposta ousada da empresa já garantiu US$ 475 milhões da Andreessen Horowitz, parte de uma rodada que pode chegar a US$ 1 bilhão, com participação de nomes como Jeff Bezos, Future Ventures, Lightspeed Ventures, Lux Capital e ROC Venture Group.
A startup está avaliada em US$ 5 bilhões, segundo dados da PitchBook.
Diferente das GPUs convencionais, que foram adaptadas para trabalhar com modelos probabilísticos, a Unconventional quer criar uma infraestrutura dedicada, projetada desde o zero para lidar com as demandas específicas da IA, como o processamento massivo de dados, eficiência energética e velocidade de cálculo.
Em publicação no X (antigo Twitter), Rao descreveu o projeto como “eficiência em escala cerebral sem o peso biológico”. As informações foram retiradas da Inc.
Para os líderes de inovação, essa transformação abre uma janela de oportunidade: adotar tecnologias mais sustentáveis e personalizadas pode redefinir os níveis de desempenho e competitividade no médio prazo.
Rao não é novato no universo da IA corporativa. Antes de fundar a Unconventional, ocupava um cargo de liderança na Databricks, empresa avaliada em US$ 100 bilhões e referência global em soluções de infraestrutura para dados e inteligência artificial.
A própria Databricks está entre os investidores iniciais da nova startup, sinalizando confiança na visão e no potencial do projeto.
Embora a Unconventional ainda mantenha em sigilo os detalhes técnicos sobre o processo de fabricação dos chips, já se sabe que o desenvolvimento tem como base conceitos de biomimética e computação neuromórfica, áreas que buscam replicar o funcionamento do cérebro humano em circuitos eletrônicos.
Esse tipo de abordagem, que parecia distante há alguns anos, hoje começa a moldar os rumos da computação corporativa de alto desempenho.
O movimento da Unconventional AI reforça a urgência das empresas em rever suas estratégias de investimento em infraestrutura tecnológica.
Em um cenário onde inteligência artificial e análise de dados avançada já fazem parte das rotinas de compliance, tomada de decisão, gestão de riscos e modelagem financeira, reduzir custos e aumentar a eficiência dos sistemas que sustentam essas tecnologias será decisivo para a competitividade das corporações.
Enquanto outras empresas, como a Groq, que levantou US$ 1,5 bilhão para desenvolver “Unidades de Processamento de Linguagem”, também competem nesse mercado, o diferencial da Unconventional está na busca por um design radicalmente novo, capaz de quebrar a dependência dos chips tradicionais e abrir caminho para uma nova geração de infraestrutura de IA sob medida para os negócios.
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