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Especialista em PIX, startup de gestão de pagamentos recebe aporte de R$ 7 milhões

Criada em 2017, a Transfeera focou a sua operação no PIX nos últimos anos e registrou mais de R$ 12,8 bilhões em transações ao longo de 2022

Fernando Nunes, CEO da Transfeera: após a liberação do Banco Central para operar como instituição financeira, o objetivo é criar novos produtos e acelerar a entrada no Open Finance (Transfeera/Divulgação)
MB

Marcos Bonfim

Publicado em 11 de janeiro de 2023 às 09h59.

Fintech de gestão e processamento de pagamentos para empresas, a Transfeera, de Joinville, Santa Catarina, acaba de captar R$ 7 milhões em rodada seed.O investimento foi liderado pelos fundos Honey Island e 4UM Investimentos e conta com participação da Bossanova Investimentos, Opus, Goodz Capital e Curitiba Angels.

Fundada em 2017, a startup avançou nos últimos anos com a implementação no PIX, ferramenta introduzida no mercado brasileiro no fim de 2020 pelo Banco Central. Desde 2021, a solução se tornou o principal meio de transações para a Transfeera.

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A empresa nasceu olhando transferência entre companhias e pessoas. Com o passar dos anos, mudou o foco para empresas, se consolidando com uma plataforma de gestão de pagamentos e recebimentos via Pix e também uma ferramenta de validação de dados bancários para evitar erros no momento das transferências.

Qual é o momento da Transfeera

Os novos recursos chegam em um novo momento da Transfeera. A empresa está à espera autorização do Banco Central para operar como instituição de Pagamentos. Obtida a aprovação, o objetivo é criar novos produtos e serviços e acelerar a entrada no Open Finance.

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Até por isso, o capital deve ter como destinação principal dar fôlego à contratação de profissionais. A startup quer ampliar o atual quadro de 52 funcionários em 150% ao longo do ano, sendo a maior parte para a área de tecnologia.

Quais os serviços que a startup oferece

Uma das grandes investidas de 2022 da startup foi na solução batizada de “API de Iniciação de Pagamentos”, produto que reduz o número de etapas para a finalização das compras em ecommerces.

Com o serviço, quando o consumidor inicia o processo de checkout, ele é direcionado para o aplicativo da instituição financeira em que pretende realizar o pagamento.

"O que antes precisava de sete etapas para finalizar uma venda, agora com apenas três é possível já ter a operação concluída. O principal uso da funcionalidade é, com certeza, para o e-commerce, mas também terá uma grande utilidade para outras transações online como colocar saldo em uma carteira digital”, afirma Fernando Nunes, CEO da Transfeera desde novembro de 2022.

Nunes é também cofundador da startup ao lado de Guilherme Verdasca, ex-CEO e líder da área de design de produto, e Rafael Negherbon, CTO.

Esse serviço se alia aos outros dois produtos da casa: a plataforma “pagamento”, com gestão de pagamentos e recebimentos, usada por empresas como Zé Delivery; e o Conta Certa, de validação de dados bancários, contratada por iFood e Shopee.

Juntos, os produtos registraram movimentação superior a R$ 12,8 bilhões ao longo de 2022 em volume de transações. Em 2021, o valor tinha ficado em R$ 6,5 bilhões.

A empresa abriu o faturamento apenas parcial de 2022. Até junho do ano passado, o montante superava R$ 7,1 milhões.

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