No meio de gigantes: Geraldo Rocha Azevedo, sócio da Sports Strategy, cuida da carreira e da imagem de Fabrício Werdum (esq.) e Minotauro (dir.), estrelas da segunda edição do reality show The Ultimate Fighter, que estreia nesse domingo (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2013 às 10h00.
São Paulo - Os aficcionados por artes marciais têm compromisso marcado com os dois gigantes da foto que ilustra esta reportagem nesta noite. Estreia hoje o The Ultimate Fighter, reality show reúne 28 meio médios em busca de uma vaga no UFC, lado dos melhores lutadores de MMA do mundo.
No programa, Fabríco Werdum (à esquerda) e Rodrigo Minotauro Nogueira (à direita) são treinadores dos dois times que devem competir entre si. Dentro da Sports Strategy, no entanto, eles são duas das diversas escolhas estratégicas do sócio Geraldo Rocha Azevedo (centro).
Critérios
Concentrada em gestão de imagem e carreira de atletas, a Sports Strategy representa grandes nomes do UFC como Lyoto Machida, Wanderley Silva e até o americano Jon Jones. Desde a fundação da empresa, em 2006, o foco de Azevedo tem sido um só: encontrar clientes que compartilhe da cultura e dos valores da empresa.
“A gente é muito criterioso na escolha dos atletas que assessoramos”, diz o executivo que afirma não sentir nenhum remorso em recusar possíveis clientes. “Deixo passar oportunidades que possam me dar dor de cabeça.”
O que pode parecer intransigência, na verdade é parte dessa estratégia. Geraldo, que também é presidente da agência Neogama BBH, acredita no trabalho feito de forma individual. “Nossa estratégia é atender de forma bastante individual e personalizada, ainda que isso custe mais caro ou demande maior esforço.”
Esse estilo de gestão mostra resultados práticos: desde 2006, a Sports Strategy nunca perdeu um cliente sequer. O portfólio só aumentou, contando com novos nomes do MMA e também de novos esportes.
Sucesso
Geraldo explica que não tem sido difícil conseguir resultados nesse mercado, dado o sucesso estrondoso do UFC no Brasil.
Os negócios em jogo não são tímidos: uma aparição em uma propaganda pode custar até R$ 600 mil reais para a contratante.