Erramos: Análise de termelétrica da MPX no Chile continua suspensa
A pedido da empresa de Eike Batista, órgão ambiental aguarda pronunciamento de outras autoridades chilenas
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 14h40.
Ao contrário do que informou nota publicada por EXAME.com na manhã desta quinta-feira (2/12), o empresário Eike Batista não foi proibido de explorar jazidas de carvão no Chile por questões ambientais. Segue o texto corrigido.
São Paulo - A Comissão Regional de Meio Ambiente (Corema) do Atacama decidiu manter a suspensão da análise da Termelétrica de Castilla, um projeto da MPX no Chile com capacidade prevista de 2.354 megawatts.
De acordo com o jornal chileno El Mercúrio, a decisão atendeu a um pedido da própria MPX para que a Corema só se manifeste sobre o processo, após receber o parecer do secretário regional de Saúde, Nicolas Baeza.
Como a termelétrica vai operar à base de carvão mineral e diesel, há dúvidas sobre seu impacto ambiental. Inicialmente, o projeto – um investimento de 4,4 bilhões de dólares – foi classificado como “contaminante” pelas autoridades chilenas. Esse processo foi revogado pela Corte de Apelações de Copiapó e, depois, pela Corte Suprema do Chile.
A MPX entrou, então, com um pedido para que a classificação fosse atenuada para uma categoria de menor impacto – e, para tanto, é necessário aguardar uma declaração do secretário de Saúde.