Ericsson vai ampliar corte de custos após queda nas vendas
Nos últimos dois anos, a Ericsson foi forçada a cortar sua previsão de crescimento do mercado
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2016 às 15h50.
Estocolmo - A fabricante de equipamentos de telecomunicações móvel Ericsson previu nesta terça-feira o terceiro ano consecutivo de quedas nas vendas comparáveis, dizendo que irá intensificar cortes de custos diante da deterioração das condições do mercado após resultados ficarem aquém das expectativas do mercado.
Com a demanda estagnada nos mercados desenvolvidos, onde as mais novas redes na maioria já foram construídas, a Ericsson está agora sofrendo com menos gastos em países como Brasil e Rússia e no Médio Oriente e na Nigéria, devido a moedas depreciadas e mais baixos preços do petróleo.
Nos últimos dois anos, a Ericsson foi forçada a cortar sua previsão de crescimento do mercado, sob o peso de fraca demanda por suas principais estações de base da rede móvel. Ela também tem uma posição mais fraca do que os rivais Nokia e Huawei em áreas de maior crescimento, como comunicação baseada em IP.
As vendas comparáveis caíram 7 por cento no trimestre, o sétimo consecutivo de declínio das vendas, embora o presidente-executivo Hans Vestberg tenha dito não ver a empresa perder mercado. Em 2015, as vendas do grupo caíram 5 por cento numa base comparável, após declínio de 2 por cento em 2014.
O lucro operacional foi de 2,8 bilhões de coroas suecas (327 milhões de dólares), ante 3,6 bilhões de coroas um ano antes, sob o peso de suas divisões de redes e abaixo de uma previsão média de 3 bilhões de coroas, numa pesquisa da Reuters com analistas.
A Ericsson não disse como os cortes de custos planejados afetariam empregos, mas disse que quase 4 mil funcionários tinham sido demitidos no trimestre.
Estocolmo - A fabricante de equipamentos de telecomunicações móvel Ericsson previu nesta terça-feira o terceiro ano consecutivo de quedas nas vendas comparáveis, dizendo que irá intensificar cortes de custos diante da deterioração das condições do mercado após resultados ficarem aquém das expectativas do mercado.
Com a demanda estagnada nos mercados desenvolvidos, onde as mais novas redes na maioria já foram construídas, a Ericsson está agora sofrendo com menos gastos em países como Brasil e Rússia e no Médio Oriente e na Nigéria, devido a moedas depreciadas e mais baixos preços do petróleo.
Nos últimos dois anos, a Ericsson foi forçada a cortar sua previsão de crescimento do mercado, sob o peso de fraca demanda por suas principais estações de base da rede móvel. Ela também tem uma posição mais fraca do que os rivais Nokia e Huawei em áreas de maior crescimento, como comunicação baseada em IP.
As vendas comparáveis caíram 7 por cento no trimestre, o sétimo consecutivo de declínio das vendas, embora o presidente-executivo Hans Vestberg tenha dito não ver a empresa perder mercado. Em 2015, as vendas do grupo caíram 5 por cento numa base comparável, após declínio de 2 por cento em 2014.
O lucro operacional foi de 2,8 bilhões de coroas suecas (327 milhões de dólares), ante 3,6 bilhões de coroas um ano antes, sob o peso de suas divisões de redes e abaixo de uma previsão média de 3 bilhões de coroas, numa pesquisa da Reuters com analistas.
A Ericsson não disse como os cortes de custos planejados afetariam empregos, mas disse que quase 4 mil funcionários tinham sido demitidos no trimestre.