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Ericsson tem inesperado lucro no 2º tri após economia de custos

Marcando seu segundo trimestre consecutivo de progresso substancial para atingir metas financeiras de 2020, a empresa registrou lucro de 200 mi de coroas

FILE PHOTO: The exterior of an Ericsson building is seen in Stockholm April 30, 2009.  REUTERS/Bob Strong/File Photo (Bob Strong/File Photo/Reuters)

FILE PHOTO: The exterior of an Ericsson building is seen in Stockholm April 30, 2009. REUTERS/Bob Strong/File Photo (Bob Strong/File Photo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de julho de 2018 às 17h03.

Estocolmo - A fabricante sueca de equipamentos de telefonia celular Ericsson divulgou um inesperado lucro operacional, dizendo que o resultado foi impulsionado pela crescente força de vendas na América do Norte, que lhe deu confiança em atingir metas financeiras de longo prazo.

A Ericsson informou na quarta-feira que concluiu um programa anual de redução de custos, economizando mais de 10 bilhões de coroas, o que se refletirá cada vez mais em seus lucros.

"Temos boa tração no mercado de redes, com um crescimento de vendas de 2 por cento, particularmente na América do Norte, onde todas as principais operadoras estão se preparando para o 5G", disse o presidente-executivo, Borje Ekholm, em comunicado.

A fabricante sueca de equipamentos para telecomunicações móveis enfrentou a desaceleração de toda a indústria e acumulou perdas ao estabelecer uma nova estratégia para concentrar-se na rentabilidade sobre o crescimento, trocando a maior parte de sua administração e fazendo cortes de custos abrangentes.

Marcando seu segundo trimestre consecutivo de progresso substancial para atingir suas metas financeiras de 2020, a empresa sueca registrou um lucro operacional de 200 milhões de coroas (22,6 milhões de dólares), em comparação com uma perda de 500 milhões de coroas um ano atrás. Analistas, em média, estavam prevendo uma perda de 100 milhões de coroas em uma pesquisa da Reuters.

A empresa prometeu entregar uma margem bruta de 37 a 39 por cento e uma margem operacional de 10 por cento até 2020. A margem bruta do segundo trimestre, excluindo custos de reestruturação, foi de 36,7 por cento, contra 35,9 por cento no primeiro trimestre.

A Ericsson, que já foi a maior fornecedora de equipamentos de comunicações móveis do mundo, está enfrentando queda nos gastos das operadoras de telecomunicações, fraqueza nos mercados emergentes anteriormente em rápido crescimento e forte concorrência de empresas maiores de equipamentos de telecomunicações da China e da finlandesa Nokia.

As ações da Ericsson subiram cerca de 25 por cento até agora este ano, impulsionadas pelo progresso que está mostrando para atingir suas metas financeiras para 2020, depois de três anos de queda acentuada nas receitas.

Aumentando o otimismo do investidor estão as expectativas de que a Ericsson esteja à beira de um novo ciclo de atualizações de rede, já que a demanda por equipamentos de próxima geração 5G entrará em ação no final deste ano ou início de 2019, começando nos Estados Unidos.

 

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