São Paulo - A Ericsson irá demitir 2.200 pessoas na Suécia, para aumentar a lucratividade. O corte faz parte do plano da empresa, anunciado em novembro do ano passado.
O maior provedor de tecnologia para rede móvel lançou um programa para economizar mais de 9 bilhões de coroas suecas em custos, ou US$ 1,1 bilhão, até 2017.
As demissões serão basicamente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento e de fornecimento. Também serão reduzidas vagas nas áreas de vendas, administração e redução de custos externos, como consultores, segundo comunicado.
A Ericsson gastou cerca de 16% do seu lucro em pesquisa e desenvolvimento no ano passado. Há cerca de 25.700 pessoas empregadas nesse setor em todo o mundo.
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1. Reestruturação
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1/21 (Getty Images)
São Paulo – No ano que passou, diversas empresas precisaram passar por grandes reestruturações. Como consequência de cortes de custos e ajustes na produção, grandes empresas anunciaram
demissões histórias no ano de 2014. As montadoras de automóveis recorreram a lay-offs e demissões voluntárias como nunca antes. A Microsoft também fez o maior corte de toda sua história, demitindo 18 mil pessoas. Confira nas fotos as empresas que anunciaram os maiores planos de demissões de 2014.
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2. Microsoft
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2/21 (REUTERS/Pichi Chuang)
Este ano, a
Microsoft fez o maior corte de toda história da companhia: 18.000 pessoas. O
anúncio foi feito em julho, através de um comunicado aos funcionários feito por
Satya Nadella, presidente da empresa. A maioria dos cortes, 12.500, será feita na divisão de dispositivos e serviços da Nokia, comprada em abril. Com as demissões, a Microsoft reduzirá quase 15% de sua força de trabalho e terá despesas estimadas de até 1,6 bilhão de dólares com indenizações e pacotes de benefícios.
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3. HP
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3/21 (Dirk Waem/AFP)
A Hewlett-Packard Co. (
HP)
confirmou, em outubro, que irá cortar 55 mil empregos como resultado de uma mudança na empresa. A HP planeja se dividir em duas empresas. A cisão irá separar seu negócio de computadores pessoais e impressoras da divisão de hardware corporativo e de serviços. O plano foi iniciado em 2012 e deve se estender até o fim do ano fiscal de 2015. Se o plano for adiante como previsto, dará origem a duas empresas de capital aberto, com receita anual de mais de US$ 50 bilhões cada.
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4. Malaysia Airlines
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4/21 (Manan Vatsyayana/AFP)
O ano de 2014 não foi fácil para a
Malaysia Airlines. Dois acidentes aéreos impactaram a companhia de aviação, que
elaborou um plano de reestruturação. Cerca de um quarto do quadro de 20 mil funcionários da empresa serão demitidos. Entre 5 mil a 6 mil postos de trabalho serão cortados. Em novembro, a empresa disse que aprofundou o prejuízo líquido do terceiro trimestre para 576,1 milhões de ringgits (170,39 milhões de dólares), ante resultado negativo em 375,4 milhões de ringgits no mesmo período do ano anterior.
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5. Petrobras
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5/21 (Bruno Domingos / Reuters)
Mais de 12% dos funcionários da
Petrobras entraram no
plano de incentivo ao desligamento voluntário proposto. Ao todo, 8.298 empregados acertaram sua demissão. Para as indenizações, a Petrobras estimou um custo de R$ 2,4 bilhões. O PDV teve um impacto negativo nos meses depois de seu anúncio. Entre 2014 e 2018, porém, o plano deverá gerar economia de R$ 13 bilhões, disse a empresa no comunicado.
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6. Montadoras
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6/21 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
Para as
montadoras,
2014 ficará marcado como o ano em que mais recorreram aos lay-offs (suspensão temporária de contratos de trabalho), a férias coletivas, semanas curtas de trabalho e programas de demissão voluntária. Em 2014, esses expedientes foram adotados em quase todos os meses, para diminuir a produção e os estoques. A ociosidade das fábricas superou os 20%. Fabricantes como Ford, General Motors, Mercedes-Benz e Volvo deram folgas de quatro a cinco semanas, quando o tradicional são duas a três semanas. O setor também cortou 10 mil postos de trabalho neste ano e emprega 147 mil pessoas, o menor contingente desde maio de 2012.
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7. Fiat e Volkswagen
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7/21 (Paulo Whitaker/Reuters)
A
Fiat e Volkswagen, duas das maiores fabricantes de automóveis, dispensaram mais 2,2 mil funcionários para adequar a produção à demanda. Em maio, a
Volkswagen suspendeu o contrato de trabalho (sistema chamado de lay-off) de 900 trabalhadores na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e de 400 da unidade de São José dos Pinhais (PR) por cinco meses. A
Fiat deu férias coletivas para 1.700 operários em Betim (MG) em abril.
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8. Mercedes-Benz
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8/21 (Divulgação/Mercedes)
Na mesma linha das outras montadoras no Brasil, a fabricante de caminhões
Mercedes-Benz anunciou um Programa de Demissão Voluntária até julho. A empresa tem pressa em reduzir o quadro de pessoal em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde afirma ter 2 mil funcionários excedentes. A Mercedes também suspendeu um dos dois turnos de trabalho dessa linha em maio. O setor operava quatro dias por semana.
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9. Airbus
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9/21 (Divulgação/Airbus)
Por conta da crise no setor europeu de aviação, a
Airbus anunciou no fim do ano passado que planeja cortar 5,8 mil postos de trabalho até 2016. As demissões serão nos setores aéreos e de defesa, incluindo postos administrativos. No fim de 2012, a empresa demitiu mais de 140 mil funcionários.
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10. HSBC
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10/21 (Divulgação)
Em novembro, o banco
HSBC Brasil
demitiu entre 800 e 1 mil funcionários, segundo estimativas do sindicato dos bancários de São Paulo e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Os cortes foram realizados em todo o país e representam por volta de 4,5% do total de empregados do banco. As demissões ocorrem um mês após o encerramento da greve dos bancários, em novembro.
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11. Ericsson
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11/21 (Mark Renders/Getty Images)
A empresa de equipamentos e serviços para redes de telecomunicações
Ericsson planeja reduzir custos em 9 bilhões de coroas suecas, 1,2 bilhão de dólares, por ano. A empresa reduziu suas perspectivas de crescimento para esse ano em seus mercados e prevê redução de pessoal. A Ericsson não informou quantos empregos planeja cortar. A companhia emprega cerca de 118 mil pessoas no mundo todo.
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12. Lloyds
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12/21 (Getty Images)
Em outubro, o banco britânico
Lloyds anunciou que irá reduzir mais 9 mil postos de trabalho nos próximos três anos. Isso representa um décimo do total de funcionários. Além disso, o banco afirmou que fechará 150 agências durante esse período em comunicado remitido à Bolsa de Londres.
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13. Rolls Royce
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13/21 (Divulgação/ Rolls Royce)
Logo após substituir seu diretor financeiro, a britânica
Rolls-Royce afirmou que planeja cortar 2,6 mil empregos para economizar recursos. A segunda maior fabricante de motores de aeronaves disse, em novembro, que o programa de demissão deve ocorrer principalmente na divisão aeroespacial e levará 18 meses para ser concluído. O plano foi elaborado para economizar cerca de 80 milhões de libras (128 milhões de dólares) por ano após a sua conclusão.
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14. JPMorgan
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14/21 (Stan Honda/AFP)
Ao final deste ano, o
JPMorgan terá eliminado 27 mil empregos da área de banco de varejo sobre dois anos antes. Já no Chase Bank, o JPMorgan espera encerrar 2014 com 11 mil funcionários a menos. Muitos bancos de grande porte nos Estados Unidos, incluindo Wells Fargo e Bank of America, têm demitido funcionários de divisões hipotecárias uma vez que taxas de juros maiores tornam refinanciamentos menos atraentes para os proprietários de imóveis.
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15. Sony
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15/21 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
A
Sony também
demitiu 5 mil trabalhadores, como parte de um plano de reestruturação que inclui o fim da fabricação de computadores pessoais (PC). No final de 2013, a Sony anunciou que pretendia cortar até 100 milhões de dólares de seu orçamento.
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16. Royal Mail
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16/21 (©AFP / Alessandro Abbonizio)
O serviço de correio britânico Royal Mail anunciou um plano para suprimir 1.600 postos de trabalho, poucos meses depois de sua privatização e da saída da Bolsa no fim do ano passado. O grupo também prevê a contratação ou promoção de 300 pessoas, o que resultará no corte líquido de 1.300 empregos.
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17. Infraero
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17/21 (Marcos Santos/USP Imagens)
Depois das concessões de aeroportos, a
Infraero terá prejuízo de R$ 450 milhões ao ano a partir de 2015, perdendo metade de suas fontes de receita. Para
reequilibrar as contas da estatal, a ideia é enxugar o quadro de pessoal, cortando 2,5 mil vagas de um total de quase 12 mil. A empresa negocia com o Ministério do Planejamento um aporte de quase R$ 750 milhões para colocar o PDV em prática.
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18. Deutsche Telekom
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18/21 (Ralph Orlowski/Bloomberg)
A companhia alemã de telecomunicações
Deutsche Telekom cortará 4.900 empregos na Alemanha em sua divisão de serviços para empresas T-Systems. Do total, 2.700 empregos serão extintos em 2014 e os outros 2.200 no próximo ano.
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19. Siemens
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19/21 (Henrik Kettunen/Bloomberg)
A multinacional alemã Siemens
iá suprimir 11.600 postos no mundo todo. Os cortes são parte de um plano de reestruturação que contempla a redução do número de divisões. O presidente da
Siemens, Joe Kaeser, anunciou um plano de reestruturação para melhorar a rentabilidade do grupo. A ideia é agrupar as atividades da multinacional em nove divisões, contra as 16 atuais. A partir de 2016, os custos deverão diminuir em um bilhão de euros por ano.
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20. Novartis
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20/21 (Sebastien Bozon/AFP)
A empresa farmacêutica suíça
Novartis planeja eliminar ou transferir até 4.000 postos de trabalho, um plano que afetaria até 6% de sua força de trabalho na área farmacêutica. O anúncio, feito em fevereiro, faz parte de uma reestruturação da empresa, pressionada pelos investidores. A mudança ocorre em um momento em que expiram as patentes de seus medicamentos mais vendidos.
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21. Ainda em negócios
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21/21 (Bruno Domingos/Reuters)