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Equinor deve perfurar de 30 a 40 poços e mira Brasil em 2020

Fora do Mar do Norte, esforços de exploração da Equinor são concentrados no Brasil, onde a companhia planeja perfurar 5 poços no próximos dois anos

Plataforma de petróleo: até o final do terceiro trimestre deste ano, a empresa havia perfurado 32 poços de exploração e realizado 14 descobertas comerciais (Darrin Zammit Lupi/Reuters)

Plataforma de petróleo: até o final do terceiro trimestre deste ano, a empresa havia perfurado 32 poços de exploração e realizado 14 descobertas comerciais (Darrin Zammit Lupi/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de novembro de 2019 às 15h48.

Última atualização em 26 de novembro de 2019 às 15h51.

Oslo — A petroleira norueguesa Equinor planeja perfurar de 30 a 40 poços para exploração de óleo e gás globalmente em 2020, nível similar ao deste ano, com o Brasil sendo visto como um "hotspot" de suas operações internacionais, disse o chefe de Exploração da empresa nesta terça-feira.

A petroleira vai perfurar de 20 a 30 poços na plataforma continental norueguesa, com foco no Mar do Norte e em descobertas no Mar de Barents, afirmou à Reuters o executivo Tim Dodson.

Até o final do terceiro trimestre deste ano, a empresa havia perfurado 32 poços de exploração e realizado 14 descobertas comerciais, sendo a maior parte em campos existentes e com infraestrutura de oleodutos.

"Ficaremos perto de 40 poços neste ano", disse Dodson.

Internacionalmente, os esforços de exploração da Equinor serão concentrados no Brasil, onde a companhia planeja perfurar cinco poços no próximos dois anos.

"O Brasil será o 'hotspot' pelos próximos anos", afirmou Dodson.

Alguns poços de forte impacto, com recursos estimados em mais de 100 milhões de barris de óleo equivalente, serão perfurados no Brasil e na porção norte-americana do Golfo do México, acrescentou o executivo.

No entanto, Dodson disse que a empresa será "seletiva" quanto a aumentar sua área de exploração no Brasil, onde já planeja desenvolver o campo de Carcará.

"Para nós, quase tudo gira em torno do portfólio que já temos, testando esse potencial. Acreditamos que temos algumas das melhores oportunidades (no Brasil)", afirmou.

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