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Entregas diárias do iFood seriam suficientes para toda população de Olinda

O volume de pedidos diários na América Latina é similar à população de Olinda, no Pernambuco, de acordo com dados obtidos em primeira mão por EXAME

 (iFood/Divulgação)

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Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 8 de novembro de 2018 às 18h47.

Última atualização em 8 de novembro de 2018 às 22h37.

São Paulo - Aplicativos de delivery de alimentos estão cada vez mais presentes no dia a dia dos consumidores, mas nenhum tão fortemente quando o iFood. A empresa do grupo Movile, líder na América Latina, alcançou 390 mil pedidos por dia no Brasil nas últimas semanas de outubro.

O volume de pedidos é 109% superior em comparação às 183 mil compras de outubro de 2017 e similar à população de Piracicaba, em São Paulo, ou Olinda, no Pernambuco. Mais de 120 mil entregadores já fizeram uma entrega com a empresa, contra 63 mil no ano passado, aumento de 88%.

O número de restaurantes cadastrados também praticamente dobrou no período, de 27 mil há um ano para 50 mil atualmente, de acordo com dados obtidos em primeira mão por EXAME.

Há sete anos no mercado, a empresa de origem brasileira está presente também no México e Colômbia. É também dona da marca SpoonRocket, aplicativo que nasceu no Vale do Silício e tem foco em restaurantes premium.

Em setembro, EXAME divulgou que o iFood, cujo faturamento anual é estimado em 370 milhões de reais, vai investir 100 milhões para turbinar a operação. Além da compra de uniformes e mochilas vermelhos para motoqueiros, o dinheiro também servirá também para expandir a equipe e melhorar a logística para reduzir o tempo de entrega.

Ainda que o iFood seja líder no mercado latino-americano, seus concorrentes, Uber Eats, Rappi, Glovo e Loggi, também avançam rapidamente. Três desses players – a espanhola Glovo, a colombiana Rappi e a brasileira Loggi – protagonizaram grandes rodadas de investimentos nos últimos meses, com captações superiores a 100 milhões de dólares.

O conhecido delivery de alimentos faturou mais de 10 bilhões de reais no ano passado. Com os investimentos e expansões recentes, pode ser muito maior.

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