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Entregas da chinesa Alibaba retornam aos níveis pré-surto de coronavírus

A recuperação destaca a normalização da segunda maior economia do mundo após a Covid-19 ter confinado milhões de pessoas em casa

Entregador da Alibaba em Wuhan: coronavírus impactou vendas também no comércio eletrônico (Stringer/Reuters)

Entregador da Alibaba em Wuhan: coronavírus impactou vendas também no comércio eletrônico (Stringer/Reuters)

CR

Carolina Riveira

Publicado em 11 de março de 2020 às 06h00.

Última atualização em 11 de março de 2020 às 08h00.

O número de funcionários das unidades de entrega de encomendas e refeições da Alibaba retornou aos níveis pré-coronavírus, no mais recente exemplo de como as maiores empresas da China retomam as operações depois do apelo do governo para garantir o crescimento econômico.

A Cainiao, na qual a Alibaba tem participação de mais de 60%, opera com capacidade total depois de algumas semanas durante as quais a epidemia interrompeu o transporte e atrasou embarques. A unidade de entrega de refeições Ele.me e a rede de supermercados Freshippo também operam com “capacidade total” no momento, disse uma porta-voz da Alibaba.

A recuperação destaca a normalização da segunda maior economia do mundo após a Covid-19 ter confinado milhões de pessoas em casa e bloqueado estradas e ferrovias em todo o país. A Cainiao, unidade vital para o negócio de comércio eletrônico da Alibaba, supervisiona uma rede de milhões de entregadores que podem transportar mais de um bilhão de pacotes em dias de pico.

Na semana passada, a JD.com, rival da Alibaba, divulgou previsão de crescimento da receita de pelo menos 10% neste trimestre, sinalizando que o varejo on-line na China se mostra mais resistente à epidemia de coronavírus do que o esperado.

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