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Engie Participações contrata Itaú BBA para negócio de Jirau

Ele vai prestar assessoria financeira com o objetivo de realizar a transferência para a sua controlada a participação de 40% na ESBR Participações

Usina de Jirau: as operações ainda serão levadas ao conhecimento do conselho de administração (Cristiano Mariz/Site Exame)

Usina de Jirau: as operações ainda serão levadas ao conhecimento do conselho de administração (Cristiano Mariz/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2017 às 22h14.

A Engie Brasil Energia informou que a sua controladora, a Engie Brasil Participações, contratou o Itaú BBA para prestar assessoria financeira com o objetivo de realizar a transferência para a sua controlada a participação de 40% na ESBR Participações, detentora de 100% da ESBR, que é responsável pela construção, manutenção, operação e venda da energia gerada pela Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia.

Além disso, a Engie Brasil Participações quer transferir para a Engie Brasil Energia sua fatia de 100% na Geramamoré Participações e Comercializadora de Energia.

A Engie informa que as operações ainda serão levadas ao conhecimento do conselho de administração, que convocará um Comitê Independente para Transações com Partes Relacionadas. Este comitê terá a função de negociar as condições da transferência.

No final de abril, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Engie Brasil, Carlos Freitas, afirmou que o processo de transferência "certamente não será concluído este ano, porque é um processo longo, que exige a aprovação da Engie, do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)."

Sobre a avaliação que será feita pelo Comitê, ele disse que "será uma análise inteligente, de prós e contras das alternativas", comentou, salientando que o comitê é liderado pelos conselheiros independentes da companhia.

Entre as opções citadas estão a incorporação com aumento do endividamento da companhia, ou um "mix de divida com ações".

Freitas salientou que a companhia tem espaço em seu balanço para aumentar sua alavancagem. "Temos bastante espaço para melhorar a eficiência do balanço, mas como será no caso de Jirau está em aberto", afirmou.

A companhia fechou março com uma alavancagem, medida por dívida líquida/Ebita em 12 meses, de apenas 0,4x.

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