Negócios

Engie aposta na África com aquisição de negócio de energia solar

Aquisição oferecerá eletricidade para milhões de pessoas que não têm acesso a energia elétrica

Engie: a empresa espera crescimento de dois dígitos da nova atividade (Charles Platiau/Reuters)

Engie: a empresa espera crescimento de dois dígitos da nova atividade (Charles Platiau/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 19 de outubro de 2017 às 16h23.

Paris - A empresa de gás e energia francesa Engie comprou uma companhia de sistemas solares residenciais da Uganda para crescer na África subsaariana, oferecendo eletricidade para milhões de pessoas que não têm acesso a energia elétrica.

A Engie disse nesta quinta-feira que adquiriu a Fenix International, que vende kits residenciais de energia solar financiados por pequenos pagamentos regulares feitos por meio de telefones celulares. A empresa não quis divulgar o valor do acordo.

Embora a Engie tenha 3.000 megawatts em ativos de energia renovável e a gás em operação ou em construção no Marrocos e na África do Sul, e sua controlada Tractebel forneça serviços de energia ao redor da África, o grupo não tem clientes de varejo na região.

O presidente da Engie Africa, Bruno Bensasson, disse que a empresa ajudará a Fenix a se expandir em cerca de 10 países subsarianos, incluindo Zâmbia, Quênia, Costa do Marfim, Senegal e Etiópia.

"Nossa ambição é cobrir milhões de clientes", disse ele.

A aquisição é minúscula para a Engie, que teve receita de 66,6 bilhões de euros no ano passado, mas Bensasson disse que a empresa espera crescimento de dois dígitos da nova atividade.

A Agência Internacional de Energia estima que cerca de 600 milhões de pessoas na África subsaariana não têm acesso a eletricidade.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEnergia solarEngieFusões e Aquisições

Mais de Negócios

Gestão de performance: os 5 erros mais comuns e como evitá-los

Vender a casa e continuar morando nela? Startup capta R$ 100 milhões para acelerar essa ideia

Os bilionários que mais ganharam dinheiro em 2024

Número de bilionários cresce no Brasil; soma das fortunas supera 230 bilhões de dólares