Empresas negociam participação de Eike na SIX
Negociações envolvem quatro ou cinco empresas que assumiriam cerca de 10% do volume total previsto para o negócio
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2013 às 13h25.
Rio - A fábrica de chips SIX Semicondutores, uma parceria entre o grupo EBX e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), negocia com investidores e parceiros estratégicos para assumir os investimentos do empresário Eike Batista. De acordo com o diretor do BNDES, Júlio Ramundo, as negociações envolvem quatro ou cinco empresas que assumiriam cerca de 10% do volume total previsto para o negócio, de US$ 560 milhões.
Ramundo lembrou que o grupo X tem participação de 33% no projeto, dos quais "pouco mais de 10%" não foram aportados em função da crise financeira que atinge as empresas desde o início do ano. "Precisa ser encontrada uma alternativa. O grupo vem trabalhando conosco, procurando investidores que possam assumir parte desse aporte. Ou podemos buscar alternativas no próprio grupo", explicou Ramundo.
Até o momento, um terço do total de recursos previstos para o projeto já foi aportado pelos parceiros, que inclui a empresa americana IBM. O montante, segundo o diretor do BNDES, permite que a empresa siga em processo de implantação por mais seis ou oito meses até que haja uma definição sobre o repasse dos investimentos do grupo EBX.
"Até dois meses atrás, estávamos dentro do orçamento e dentro do cronograma. Agora, reduzimos um pouco a velocidade de implantação, mas não paramos a execução do projeto", afirmou Júlio Ramundo.
O executivo disse ainda que ainda não está definido se Eike Batista deixa o controle do projeto. "Precisamos conseguir uma ponte para trazer novos investidores para uma parcela marginal do investimento."
"Não pretendemos abandonar o projeto. Six é da maior relevância para o País, coloca o Brasil na ponta da indústria eletrônica, área que visa difundir inovação. É um elemento transformador da indústria brasileira", defendeu o diretor.
Ramundo afirmou ainda que a exposição do banco ao grupo EBX é "muito pequena, uma participação irrelevante". "Fazemos uma reflexão positiva, pois o grupo está buscando se reestruturar, através da venda de ativos, sem qualquer tipo de ato violento contra os credores", concluiu.
Rio - A fábrica de chips SIX Semicondutores, uma parceria entre o grupo EBX e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), negocia com investidores e parceiros estratégicos para assumir os investimentos do empresário Eike Batista. De acordo com o diretor do BNDES, Júlio Ramundo, as negociações envolvem quatro ou cinco empresas que assumiriam cerca de 10% do volume total previsto para o negócio, de US$ 560 milhões.
Ramundo lembrou que o grupo X tem participação de 33% no projeto, dos quais "pouco mais de 10%" não foram aportados em função da crise financeira que atinge as empresas desde o início do ano. "Precisa ser encontrada uma alternativa. O grupo vem trabalhando conosco, procurando investidores que possam assumir parte desse aporte. Ou podemos buscar alternativas no próprio grupo", explicou Ramundo.
Até o momento, um terço do total de recursos previstos para o projeto já foi aportado pelos parceiros, que inclui a empresa americana IBM. O montante, segundo o diretor do BNDES, permite que a empresa siga em processo de implantação por mais seis ou oito meses até que haja uma definição sobre o repasse dos investimentos do grupo EBX.
"Até dois meses atrás, estávamos dentro do orçamento e dentro do cronograma. Agora, reduzimos um pouco a velocidade de implantação, mas não paramos a execução do projeto", afirmou Júlio Ramundo.
O executivo disse ainda que ainda não está definido se Eike Batista deixa o controle do projeto. "Precisamos conseguir uma ponte para trazer novos investidores para uma parcela marginal do investimento."
"Não pretendemos abandonar o projeto. Six é da maior relevância para o País, coloca o Brasil na ponta da indústria eletrônica, área que visa difundir inovação. É um elemento transformador da indústria brasileira", defendeu o diretor.
Ramundo afirmou ainda que a exposição do banco ao grupo EBX é "muito pequena, uma participação irrelevante". "Fazemos uma reflexão positiva, pois o grupo está buscando se reestruturar, através da venda de ativos, sem qualquer tipo de ato violento contra os credores", concluiu.