Empresas disputam para definir quem ficará com a Diesel
Grife italiana pode reabrir as portas no país ainda neste ano pelas mãos da InBrands ou do grupo Aste
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2013 às 19h26.
São Paulo - A marca italiana Diesel fechou suas três lojas no Brasil em junho com a promessa de que iria se reestruturar para voltar ao mercado nacional ainda em 2011. Para que isso ocorresse sem desgastes, era preciso que a empresa escolhesse, o mais rápido possível, um novo grupo para viabilizar seu retorno. Duas companhias estão no páreo: a holding de moda InBrands, dona das grifes Ellus, Salinas, Richards, entre outras; e o grupo Aste, que representa as marcas The North Face e Kippling no país. Fonte próxima das empresas estima que uma definição sobre quem ficará com a representação brasileira da grife pode levar ainda dois meses para sair. As negociações seguem tensas.
Segundo apurou o site de VEJA, o processo de escolha do novo representante brasileiro da Diesel ocorre com a ajuda do empresário Patrick Siaretta, sócio da Teleimage, que, inicialmente, deveria intermediar as negociações e ser o principal nome da marca italiana no país. As conversas foram iniciadas ainda em maio com o grupo Aste – que, em um primeiro momento, não aceitou participar do negócio. Desde então, a InBrands demonstrou interesse e passou a elaborar uma estratégia, em conjunto com Siaretta, para “ficar” com a marca.
Fontes revelaram que o diálogo com a InBrands azedou há cerca de um mês, quando o Aste decidiu retomar, por conta própria, as conversas com a Diesel. Na ocasião, diretores do grupo – entre eles, o empresário Fabricio Luzzi – viajaram a Nova York para um encontro com os representantes da marca italiana, atravessando as negociações que ocorriam com a InBrands e Siaretta. O impasse causou o estremecimento das relações entre os possíveis sócios e a própria Diesel.
Procurado pela reportagem do site de VEJA, o grupo Aste afirmou que tem negociado a representação de várias marcas estrangeiras, mas que nenhum novo negócio está fechado até o momento. Patrick Siaretta não retornou o pedido de entrevista, enquanto a marca InBrands alegou não poder se pronunciar devido ao período de silêncio que antecede sua estreia na bolsa de valores.
A previsão era que a Diesel já tivesse finalizado a escolha de seu parceiro para conseguir reabrir suas lojas ainda neste ano, como havia sido previsto. O principal objetivo da estratégia era firmar uma parceria o mais rápido possível para conseguir manter o ponto do Shopping Iguatemi, em São Paulo, que foi responsável pelo maior volume de vendas que uma loja da marca chegou ter no mundo. No entanto, segundo a assessoria de imprensa do shopping, a área já foi repassada a outro lojista. Entre 1998 e 2011, quem comandava a operação da Diesel no Brasil era o empresário Esber Hajli, que já não possui qualquer relação com a marca.
São Paulo - A marca italiana Diesel fechou suas três lojas no Brasil em junho com a promessa de que iria se reestruturar para voltar ao mercado nacional ainda em 2011. Para que isso ocorresse sem desgastes, era preciso que a empresa escolhesse, o mais rápido possível, um novo grupo para viabilizar seu retorno. Duas companhias estão no páreo: a holding de moda InBrands, dona das grifes Ellus, Salinas, Richards, entre outras; e o grupo Aste, que representa as marcas The North Face e Kippling no país. Fonte próxima das empresas estima que uma definição sobre quem ficará com a representação brasileira da grife pode levar ainda dois meses para sair. As negociações seguem tensas.
Segundo apurou o site de VEJA, o processo de escolha do novo representante brasileiro da Diesel ocorre com a ajuda do empresário Patrick Siaretta, sócio da Teleimage, que, inicialmente, deveria intermediar as negociações e ser o principal nome da marca italiana no país. As conversas foram iniciadas ainda em maio com o grupo Aste – que, em um primeiro momento, não aceitou participar do negócio. Desde então, a InBrands demonstrou interesse e passou a elaborar uma estratégia, em conjunto com Siaretta, para “ficar” com a marca.
Fontes revelaram que o diálogo com a InBrands azedou há cerca de um mês, quando o Aste decidiu retomar, por conta própria, as conversas com a Diesel. Na ocasião, diretores do grupo – entre eles, o empresário Fabricio Luzzi – viajaram a Nova York para um encontro com os representantes da marca italiana, atravessando as negociações que ocorriam com a InBrands e Siaretta. O impasse causou o estremecimento das relações entre os possíveis sócios e a própria Diesel.
Procurado pela reportagem do site de VEJA, o grupo Aste afirmou que tem negociado a representação de várias marcas estrangeiras, mas que nenhum novo negócio está fechado até o momento. Patrick Siaretta não retornou o pedido de entrevista, enquanto a marca InBrands alegou não poder se pronunciar devido ao período de silêncio que antecede sua estreia na bolsa de valores.
A previsão era que a Diesel já tivesse finalizado a escolha de seu parceiro para conseguir reabrir suas lojas ainda neste ano, como havia sido previsto. O principal objetivo da estratégia era firmar uma parceria o mais rápido possível para conseguir manter o ponto do Shopping Iguatemi, em São Paulo, que foi responsável pelo maior volume de vendas que uma loja da marca chegou ter no mundo. No entanto, segundo a assessoria de imprensa do shopping, a área já foi repassada a outro lojista. Entre 1998 e 2011, quem comandava a operação da Diesel no Brasil era o empresário Esber Hajli, que já não possui qualquer relação com a marca.