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Empresa pagará US$ 612 milhões por lojas no World Trade Center

Objetivo é construir um espaço comercial de 33 mil metros quadrados no local; previsão de abertura é 2015

Projeto do novo World Trade Center: espaço comercial irá ajudar na revitalização da área (Silverstein Properties/World Trade Center/Divulgação)

Projeto do novo World Trade Center: espaço comercial irá ajudar na revitalização da área (Silverstein Properties/World Trade Center/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 17h10.

Nova York - A empresa Westfield Group, dedicada a operar shoppings, está disposta a pagar US$ 612 milhões para abrir lojas e restaurantes ao redor do World Trade Center, publicou nesta sexta-feira o jornal "Wall Street Journal".

A companhia e a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, responsável da gestão da área, estão ainda definindo os termos do acordo.

Caso seja concretizado, o Westfield Group pagará US$ 612 milhões para construir 33 mil metros quadrados de espaços comerciais, e em troca conseguirá 50% de participação em seu desenvolvimento.

Por sua parte, a Autoridade Portuária financiará o resto do custo para revitalizar a região, calculado em US$ 1,5 bilhão, segundo o jornal.

As lojas, que devem ser abertas em 2015, estariam distribuídas por todo o complexo, e algumas delas com vista para o monumento em memória das vítimas que está sendo construído no local.

Em um momento no qual a reconstrução da zona está muito avançada, os idealizadores acreditam que possam construir lojas comparáveis as que existem nos bairros mais luxuosos de Manhattan.

O projeto seria um grande estímulo para o World Trade Center e seus arredores, que atraem turistas, trabalhadores e cada vez mais moradores no 10º aniversário dos ataques terroristas.

O Westfield já conseguiu os direitos para abrir lojas na área em meados de 2001, mas os vendeu à Autoridade Portuária após os ataques. Em 2007, a empresa tentou um acordo similar, mas voltou atrás pela conjuntura econômica e pelas mudanças nas construções da zona.

Desde então, o espaço que pode ser empregado para instalação de lojas reduziu de 45,5 mil metros quadrados para 33 mil metros quadrados.

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