Empresa espanhola nacionalizada pela Bolívia quer indenização
O comando da Rede Elétrica Espanhola (REE) argumentou que a medida "vai contra todas as regras do mercado livre"
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2012 às 07h57.
Brasília – O comando da Rede Elétrica Espanhola (REE), cuja filial Red Elétrica Internacional (SAU) foi nacionalizada ontem (1º) pelo presidente da Bolívia , Evo Morales, informou que vai pedir indenização financeira ao governo boliviano pela decisão. Em comunicado, a direção da companhia lamentou a decisão da Bolívia, mas disse que espera chegar a um acordo para uma "compensação adequada", uma vez que a medida "vai contra todas as regras do mercado livre".
Ontem, durante as comemorações do Dia do Trabalho, Morales anunciou a expropriação das ações da Rede Elétrica Espanhola na Red Elétrica Internacional - SAU e ordenou às Forças Armadas que assumam o controlo das instalações da empresa. A medida ocorreu duas semanas depois de a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, expropriar a petrolífera espanhola YPF.
Morales justificou a expropriação alegando que a empresa não investe o suficiente nem no ritmo adequado na Bolívia. No decreto, o presidente determina a nacionalização de todas as ações da empresa no país.
Segundo Morales, a medida é um “reconhecimento justo” aos trabalhadores e ao povo bolivianos. De acordo com ele, os serviços prestados pela empresa serão mantidos, sem riscos de interrupção, e os empregos e os direitos trabalhistas dos funcionários estão garantidos.
No poder desde 2006, Morales anunciou várias expropriações. Inicialmente, foram as empresas petrolíferas, depois as mineradoras e as de cimento, agora a espanhola de energia elétrica. Geralmente, ele escolhe o 1º de Maio, Dia do Trabalho, para anunciar a nacionalização de empresas. Com informações das agências públicas de notícias da Bolívia, ABI, e de Portugal, Lusa.
Brasília – O comando da Rede Elétrica Espanhola (REE), cuja filial Red Elétrica Internacional (SAU) foi nacionalizada ontem (1º) pelo presidente da Bolívia , Evo Morales, informou que vai pedir indenização financeira ao governo boliviano pela decisão. Em comunicado, a direção da companhia lamentou a decisão da Bolívia, mas disse que espera chegar a um acordo para uma "compensação adequada", uma vez que a medida "vai contra todas as regras do mercado livre".
Ontem, durante as comemorações do Dia do Trabalho, Morales anunciou a expropriação das ações da Rede Elétrica Espanhola na Red Elétrica Internacional - SAU e ordenou às Forças Armadas que assumam o controlo das instalações da empresa. A medida ocorreu duas semanas depois de a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, expropriar a petrolífera espanhola YPF.
Morales justificou a expropriação alegando que a empresa não investe o suficiente nem no ritmo adequado na Bolívia. No decreto, o presidente determina a nacionalização de todas as ações da empresa no país.
Segundo Morales, a medida é um “reconhecimento justo” aos trabalhadores e ao povo bolivianos. De acordo com ele, os serviços prestados pela empresa serão mantidos, sem riscos de interrupção, e os empregos e os direitos trabalhistas dos funcionários estão garantidos.
No poder desde 2006, Morales anunciou várias expropriações. Inicialmente, foram as empresas petrolíferas, depois as mineradoras e as de cimento, agora a espanhola de energia elétrica. Geralmente, ele escolhe o 1º de Maio, Dia do Trabalho, para anunciar a nacionalização de empresas. Com informações das agências públicas de notícias da Bolívia, ABI, e de Portugal, Lusa.