Empresa chinesa obtém permissão para exportar diamantes no Zimbábue
A ação faz parte das medidas do Processo de Kimberley, órgão patrocinado pela ONU para impedir o comércio dos chamados 'diamantes de sangue'
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2011 às 13h11.
Harare - Uma mineradora chinesa com grandes reservas de diamante no Zimbábue recebeu permissão para sua exportação como parte das medidas do Processo de Kimberley (KP), órgão patrocinado pela ONU para impedir o comércio dos chamados 'diamantes de sangue', informou nesta sexta-feira o jornal estatal 'The Herald'.
Anjin, uma sociedade de joint venture da companhia chinesa Anhui Foreign Economic Construction Company e o exército nacional do Zimbábue, possui pelo menos um milhão de quilates de diamantes.
A empresa opera nas minas de Chiadzwa, cujos diamantes no passado foram proibidos pela ONU por serem considerados 'diamantes de sangue', pois financiavam atividades violentas e grupos guerrilheiros subversivos.
Os campos de Chiadzwa também foram palco de uma sangrenta repressão militar aos mineiros em 2008.
'Anjin recebeu a permissão para vender. Não só cumpriram os requerimentos (do KP), mas foram além das expectativas estabelecidas', disse o ministro zimbabuano de Minas, Obert Mpofu, citado pelo jornal 'Herald'.
Esta foi a terceira empresa a obter autorização do KP para exportar diamantes. Em 2009, o órgão proibiu essa prática no Zimbábue pelos supostos abusos de direitos humanos cometidos em Chiadzwa.
O KP confirmou no início deste mês sua autorização para a exportação nas polêmicas minas do país africano, que se comprometeu a facilitar o acesso aos supervisores do KP para verificar o cumprimento dos requerimentos.
O Sistema de Certidão do Processo de Kimberley (KPCS) é composto por 70 países produtores e grandes companhias comercializadoras que certificam os diamantes que saem para o mercado internacional sem terem sido usados para financiar guerras e ações violentas.
Harare - Uma mineradora chinesa com grandes reservas de diamante no Zimbábue recebeu permissão para sua exportação como parte das medidas do Processo de Kimberley (KP), órgão patrocinado pela ONU para impedir o comércio dos chamados 'diamantes de sangue', informou nesta sexta-feira o jornal estatal 'The Herald'.
Anjin, uma sociedade de joint venture da companhia chinesa Anhui Foreign Economic Construction Company e o exército nacional do Zimbábue, possui pelo menos um milhão de quilates de diamantes.
A empresa opera nas minas de Chiadzwa, cujos diamantes no passado foram proibidos pela ONU por serem considerados 'diamantes de sangue', pois financiavam atividades violentas e grupos guerrilheiros subversivos.
Os campos de Chiadzwa também foram palco de uma sangrenta repressão militar aos mineiros em 2008.
'Anjin recebeu a permissão para vender. Não só cumpriram os requerimentos (do KP), mas foram além das expectativas estabelecidas', disse o ministro zimbabuano de Minas, Obert Mpofu, citado pelo jornal 'Herald'.
Esta foi a terceira empresa a obter autorização do KP para exportar diamantes. Em 2009, o órgão proibiu essa prática no Zimbábue pelos supostos abusos de direitos humanos cometidos em Chiadzwa.
O KP confirmou no início deste mês sua autorização para a exportação nas polêmicas minas do país africano, que se comprometeu a facilitar o acesso aos supervisores do KP para verificar o cumprimento dos requerimentos.
O Sistema de Certidão do Processo de Kimberley (KPCS) é composto por 70 países produtores e grandes companhias comercializadoras que certificam os diamantes que saem para o mercado internacional sem terem sido usados para financiar guerras e ações violentas.