Condição de sobrevivência: as empreiteiras terão de adequar suas estratégias à uma nova realidade: crise, menos investimento em infraestrutura, mais transparência e com Lei Anticorrupção (GERMANO LUDERS)
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2015 às 09h46.
São Paulo - A movimentação da Camargo Corrêa para vender ativos e ficar mais enxuta não é isolada no setor.
Para sobreviver, as grandes empreiteiras do país terão de adequar suas estratégias à uma nova realidade: de crise, menos investimento em infraestrutura, mais transparência e com Lei Anticorrupção.
A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, levou uma série de empresas envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras aos tribunais, especialmente grandes construtoras.
Endividadas, sem crédito e com contratos cancelados ou suspensos, 253 pediram recuperação judicial neste ano.
"As empresas vão ter de enxugar seus negócios e buscar outras linhas de crédito", diz Sérgio Lazzarini, do Insper. "Isso porque o capital público (financiamento) secou e os custos dispararam."