Embraer vai apresentar o primeiro E190-E2 em 25 de fevereiro
A Embraer está se aproximando de um marco em sua iniciativa para atualizar a linha de jatos regionais que deu destaque internacional à fabricante
Da Redação
Publicado em 24 de dezembro de 2015 às 09h13.
A Embraer está se aproximando de um marco em sua iniciativa para atualizar a linha de jatos regionais que deu destaque internacional à fabricante brasileira de aeronaves há duas décadas.
O lançamento da versão atualizada do jato E190, conhecido como E190-E2, foi programado para o fim de fevereiro, de acordo com a Embraer.
O primeiro voo do avião deve acontecer no segundo semestre do próximo ano, disse a Embraer por e-mail, antes da estreia comercial prevista para 2018.
A definição de um cronograma para o lançamento público do avião sinaliza o progresso da Embraer na reforma da linha de jatos E com asas, motores e trem de pouso novos.
As companhias aéreas normalmente usam modelos menores de aviões E, como o E175, de 76 assentos, para transportar passageiros entre aeroportos centrais e empregam os maiores, como o E190, com 100 assentos, nas rotas mais longas.
“Essa é uma empresa que lança os produtos certos e depois executa bem os projetos”, disse Richard Aboulafia, vice- presidente da consultoria Teal Group, em Fairfax, Virgínia, nos EUA.
A principal concorrente da Embraer no mercado de jatos regionais é a Bombardier, que vem reduzindo a ênfase nessas aeronaves e optando por desenvolver os modelos maiores C Series para competir com os aviões com um único corredor fabricados pela Boeing e pela Airbus.
O backlog da Embraer era de 530 aviões no fim do terceiro trimestre, incluindo 267 unidades E2, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
O total de pedidos da Bombardier para o seu CRJ era de 70 unidades.
Isabelle Gauthier, porta-voz da Bombardier, com sede em Montreal, no Canadá, disse que a companhia não tinha nada a declarar.
Programação desafiadora
O E190-E2 será o primeiro dos aviões atualizados da Embraer a entrar no serviço comercial e depois virão versões maiores e menores. Cumprir o cronograma no setor aeroespacial pode ser um desafio: a Bombardier está atrasada com a C Series, a Boeing enfrentou atrasos com seu novo 787 Dreamliner e com o 747-8 e a japonesa Mitsubishi Aircraft adiou três vezes a entrega inicial do seu MRJ90.
A Embraer também demonstrou sua capacidade de execução ao realizar a primeira entrega do jato executivo Legacy 450 na segunda-feira.
A fabricante de aviões com sede em São José dos Campos vai alcançar seu guidance de entregar entre 115 e 130 jatos executivos neste ano, disse Marco Tulio Pellegrini, CEO da unidade para a Embraer.
A participação de mercado da companhia aumentou em média cerca de 20 por cento ao ano desde 2001, quando a empresa lançou seu primeiro jato executivo, e continuará crescendo na mesma proporção, disse Pellegrini em uma entrevista em São Paulo.
-Com a colaboração de Frederic Tomesco
A Embraer está se aproximando de um marco em sua iniciativa para atualizar a linha de jatos regionais que deu destaque internacional à fabricante brasileira de aeronaves há duas décadas.
O lançamento da versão atualizada do jato E190, conhecido como E190-E2, foi programado para o fim de fevereiro, de acordo com a Embraer.
O primeiro voo do avião deve acontecer no segundo semestre do próximo ano, disse a Embraer por e-mail, antes da estreia comercial prevista para 2018.
A definição de um cronograma para o lançamento público do avião sinaliza o progresso da Embraer na reforma da linha de jatos E com asas, motores e trem de pouso novos.
As companhias aéreas normalmente usam modelos menores de aviões E, como o E175, de 76 assentos, para transportar passageiros entre aeroportos centrais e empregam os maiores, como o E190, com 100 assentos, nas rotas mais longas.
“Essa é uma empresa que lança os produtos certos e depois executa bem os projetos”, disse Richard Aboulafia, vice- presidente da consultoria Teal Group, em Fairfax, Virgínia, nos EUA.
A principal concorrente da Embraer no mercado de jatos regionais é a Bombardier, que vem reduzindo a ênfase nessas aeronaves e optando por desenvolver os modelos maiores C Series para competir com os aviões com um único corredor fabricados pela Boeing e pela Airbus.
O backlog da Embraer era de 530 aviões no fim do terceiro trimestre, incluindo 267 unidades E2, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
O total de pedidos da Bombardier para o seu CRJ era de 70 unidades.
Isabelle Gauthier, porta-voz da Bombardier, com sede em Montreal, no Canadá, disse que a companhia não tinha nada a declarar.
Programação desafiadora
O E190-E2 será o primeiro dos aviões atualizados da Embraer a entrar no serviço comercial e depois virão versões maiores e menores. Cumprir o cronograma no setor aeroespacial pode ser um desafio: a Bombardier está atrasada com a C Series, a Boeing enfrentou atrasos com seu novo 787 Dreamliner e com o 747-8 e a japonesa Mitsubishi Aircraft adiou três vezes a entrega inicial do seu MRJ90.
A Embraer também demonstrou sua capacidade de execução ao realizar a primeira entrega do jato executivo Legacy 450 na segunda-feira.
A fabricante de aviões com sede em São José dos Campos vai alcançar seu guidance de entregar entre 115 e 130 jatos executivos neste ano, disse Marco Tulio Pellegrini, CEO da unidade para a Embraer.
A participação de mercado da companhia aumentou em média cerca de 20 por cento ao ano desde 2001, quando a empresa lançou seu primeiro jato executivo, e continuará crescendo na mesma proporção, disse Pellegrini em uma entrevista em São Paulo.
-Com a colaboração de Frederic Tomesco