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Embraer assina acordos trabalhistas com funcionários

Empresa firmou acordos coletivos com os sindicatos que representam os trabalhadores das unidades em Botucatu, Gavião Peixoto, São Paulo, Sorocaba e Taubaté

Embraer: maioria da base de funcionários da empresa aceitou o acordo trabalhista proposto (Eric Piermont/AFP)
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Reuters

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 14h46.

Última atualização em 28 de novembro de 2016 às 18h28.

São Paulo - A fabricante de jatos Embraer disse nesta segunda-feira que assinou acordos com sindicatos da maior parte de sua base de funcionários no Brasil, com exceção da base em São José dos Campos, onde fica a principal fábrica da companhia.

Os acordos foram assinados com os sindicatos que representam os trabalhadores das unidades em Botucatu, Gavião Peixoto, São Paulo, Sorocaba e Taubaté, afirmou a empresa.

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Foi aprovado o pagamento de um abono fixo de 4 mil reais por funcionário, independente da faixa salarial, que será pago em 30 de novembro. Além disso, o reajuste sobre o salário nominal será de 5 por cento partir de janeiro de 2017.

"Em São José dos Campos, os trabalhadores de todas as unidades e de todos os turnos também aprovaram a mesma proposta. Para ser efetivada, falta ainda a formalização do acordo de convenção coletiva entre a Fiesp e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos", afirmou a Embraer em comunicado.

Em 17 de novembro, a Embraer informou que a proposta havia sido aprovada pelos funcionários de São José dos Campos. A proposta foi uma das duas apresentadas pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Em nota, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos afirmou que o anúncio da empresa significa descumprimento do acordo aprovado em assembleia dos trabalhadores, que previa pagamento de abono nesta quarta-feira.

"Essa postura da Embraer é um total desrespeito aos trabalhadores. O sindicato fez sua parte, os trabalhadores aprovaram a proposta, agora falta a Embraer cumprir o acordado", disse o vice-presidente do sindicato, Herbert Claros, em nota.

O reajuste e o abono acontecem em meio à negociação de acordo de dispensa temporária de funcionários (layoff) com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que contempla suspensão de trabalho por 2 a 5 meses, em grupos e visa atingir até dois mil empregados.

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