E-Jets da Embraer: empresa estima que China precisará de 950 novos jatos em 20 anos (Divulgação/Embraer/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2010 às 07h40.
Cingapura - A Empresa Brasileira de Aeronáutica SA, quarta maior fabricante mundial de aviões, assinou um acordo de financiamento de US$ 1,5 bilhão com a unidade de leasing da Aviation Industry Corp. of China para ajudar a ampliar as vendas no país asiático.
O acordo de cinco anos com a AVIC Leasing Co. vai cobrir as vendas na China e no exterior, disse a Embraer em um comunicado distribuído hoje durante a feira de aviação de Zhuhai, no sul da China.
A Embraer também aguarda a aprovação do governo chinês para produzir os modelos E-Jets, novos jatos regionais, na parceria que a empresa possui em Harbin. A empresa quer se aproveitar dos efeitos que o crescimento econômico e a urbanização têm sobre as viagens aéreas no país mais populoso do mundo. A China deve precisar provavelmente de 950 novos jatos regionais ao longo dos próximos 20 anos, de acordo com a empresa brasileira.
A fábrica em Harbin corre o risco de fechar caso a Embraer não consiga obter a autorização para produzir o E-Jets, disse hoje o presidente da companhia na China, Guan Dongyuan. Atualmente a fábrica, uma parceria com a Harbin Aircraft Industry Group Co., produz o modelo menor ERJ. Guan disse que não está claro quando o governo pode decidir sobre o pedido da Embraer.
As companhias aéreas europeias que operam o E-Jets, que tem capacidade de 70 a 122 passageiros, incluem as unidades regionais da Alitalia SpA, da British Airways Plc e da Deutsche Lufthansa AG.