Negócios

Em parceria com empresas, SP terá 100 leitos em novo centro de atendimento

Centro de atendimento será construído de forma anexa ao Hospital Municipal M'Boi Mirim; 40 leitos devem ser entregues em 20 dias

Hospitais: custo do empreendimento está estimado em R$ 10 milhões (luoman/Getty Images)

Hospitais: custo do empreendimento está estimado em R$ 10 milhões (luoman/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de março de 2020 às 18h06.

Última atualização em 25 de março de 2020 às 18h09.

Em meio ao avanço da pandemia do novo coronavírus pelo País, a Prefeitura de São Paulo, a Ambev, a Gerdau e o Hospital Israelita Albert Einstein anunciaram nesta terça-feira que uniram esforços para construir um novo centro de tratamento para a doença na capital paulista. O hospital terá cem leitos comuns que atenderão o público exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Ele será construído de forma anexa ao Hospital Municipal M'Boi Mirim - Dr. Moysés Deutsch, na zona sul de São Paulo. O Einstein já é responsável pela gestão dessa unidade. As obras começaram ontem e a nova área terá os primeiros 40 leitos entregues em 20 dias, de acordo com um comunicado enviado em primeira mão ao Estadão/Broadcast. O total de cem leitos deve ser finalizado até o dia 30 de abril.

A nova unidade de saúde não se trata de um hospital de campanha, como o que será construído no Estádio do Pacaembu, para atender pacientes de baixa e média complexidade. Dessa forma, após o combate à pandemia, o centro de tratamento será entregue à Prefeitura de São Paulo e passará a integrar a rede pública de saúde do Município.

O custo do empreendimento está estimado em R$ 10 milhões e os organizadores buscam mobilização de empresas para transformar os leitos comuns em estruturas de UTI.

"Esse momento pede colaboração e união de esforços. Cada um deve fazer o que está ao seu alcance para, juntos, superarmos essa situação o quanto antes", diz Jean Jereissati, CEO da Ambev. A fabricante de bebidas, que fará a gestão do projeto e arcará com os custos de construção, informa que os leitos serão estruturados com a técnica de construção modular, criada pela Brasil ao Cubo, uma construtech brasileira.

Essa técnica permite entregar obras em caráter definitivo e com velocidade que já que é quatro vezes mais rápida do que uma construção comum. O Hospital Israelita Albert Einstein ficará com a gestão do atendimento. Aproximadamente 200 profissionais entre médicos e equipe multidisciplinar, que integram a equipe do Einstein, serão deslocados para a nova unidade, que contará com atendimento 24 horas.

Matéria-prima

A Gerdau, que providenciará a estrutura metálica da construção, reforça que "o momento pede colaboração". O aço fornecido pela empresa é a principal matéria-prima para o método construtivo escolhido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As últimas notícias da pandemia do novo coronavírus:

Acompanhe tudo sobre:AmbevCoronavírusGerdauHospital Albert EinsteinMortes

Mais de Negócios

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico