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Eletropaulo está descontratada em 1,5% em 2014 após leilão

Distribuidora tem uma descontratação de energia de 1,5% para 2014, após ter contratado metade do que precisava comprar no leilão A-1

Linhas de transmissão da Eletrobras na Usina de Itaipu (Adriano Machado/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 17h42.

Brasília - A distribuidora de energia AES Eletropaulo tem uma descontratação de energia de 1,5 por cento para 2014, após ter contratado metade do que precisava comprar no leilão A-1 na terça-feira, disse o presidente da companhia, Britaldo Soares.

Já a AES Sul, distribuidora de energia do grupo AES Brasil no Rio Grande do Sul, também contratou 50 por cento do que precisava no leilão A-1, e tem agora uma exposição involuntária de cerca de 12 a 13 por cento.

O leilão na terça-feira foi para atender a demanda das distribuidoras por períodos de 12 a 36 meses -- mas foram contratados apenas 2.571 megawatts (MW) médios ante necessidade de contratação das distribuidoras de cerca de 6.300 MW médios.

"(A contratação) foi favorável, sem sombra de dúvida, mas tem a outra metade exposta ao PLD (Preço de Liquidação de Diferenças", disse Britaldo a jornalistas, após evento de 10 anos do Programa Luz Para Todos.

O executivo disse que o setor de distribuição segue preocupado com o impacto que o alto preço da energia de curto prazo pode trazer ao fluxo caixa das empresas. Se continuarem descontratadas, as empresas terão que comprar energia no curto prazo a preços altos, dada a forte geração termelétrica atual.

"As distribuidoras têm obrigações de investimentos diários, ligando clientes, expandindo sistemas, ou seja, o consumo de energia cresce todo dia, então é uma coisa que precisa ser compatibilizada no fluxo de caixa, na devida cobertura tarifária", disse Britaldo.

Em 2013, as distribuidoras receberam recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobrir impactos nos fluxos de caixa devido à exposição involuntária no mercado de energia, diante da descontratação.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse no evento que fará leilões para resolver a descontratação das distribuidoras. Questionado sobre se a ajuda da CDE pode continuar em 2014, ele disse que sim, se necessário. (Por Anna Flavia Rochas)

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Brasília - A distribuidora de energia AES Eletropaulo tem uma descontratação de energia de 1,5 por cento para 2014, após ter contratado metade do que precisava comprar no leilão A-1 na terça-feira, disse o presidente da companhia, Britaldo Soares.

Já a AES Sul, distribuidora de energia do grupo AES Brasil no Rio Grande do Sul, também contratou 50 por cento do que precisava no leilão A-1, e tem agora uma exposição involuntária de cerca de 12 a 13 por cento.

O leilão na terça-feira foi para atender a demanda das distribuidoras por períodos de 12 a 36 meses -- mas foram contratados apenas 2.571 megawatts (MW) médios ante necessidade de contratação das distribuidoras de cerca de 6.300 MW médios.

"(A contratação) foi favorável, sem sombra de dúvida, mas tem a outra metade exposta ao PLD (Preço de Liquidação de Diferenças", disse Britaldo a jornalistas, após evento de 10 anos do Programa Luz Para Todos.

O executivo disse que o setor de distribuição segue preocupado com o impacto que o alto preço da energia de curto prazo pode trazer ao fluxo caixa das empresas. Se continuarem descontratadas, as empresas terão que comprar energia no curto prazo a preços altos, dada a forte geração termelétrica atual.

"As distribuidoras têm obrigações de investimentos diários, ligando clientes, expandindo sistemas, ou seja, o consumo de energia cresce todo dia, então é uma coisa que precisa ser compatibilizada no fluxo de caixa, na devida cobertura tarifária", disse Britaldo.

Em 2013, as distribuidoras receberam recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobrir impactos nos fluxos de caixa devido à exposição involuntária no mercado de energia, diante da descontratação.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse no evento que fará leilões para resolver a descontratação das distribuidoras. Questionado sobre se a ajuda da CDE pode continuar em 2014, ele disse que sim, se necessário. (Por Anna Flavia Rochas)

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