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Eletrobras diz que finanças impedem ajuste salarial de empregados

Associação dos Empregados da Eletrobras informou que, além de não oferecer ajuste salarial, a Eletrobras não fez oferta para ajustes nos benefícios

Eletrobras: sem reajuste salarial para funcionários (Nadia Sussman/Bloomberg/Bloomberg)

Eletrobras: sem reajuste salarial para funcionários (Nadia Sussman/Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2019 às 14h59.

Rio de Janeiro — A Eletrobras informou que o fato de não ter oferecido ajuste salarial aos seus empregados, durante a segunda rodada de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), como divulgado antes pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, "reflete a situação financeira da empresa". A estatal observou no entanto, que as "as negociações estão no início e são muito dinâmicas", mas não antecipou se fará alguma proposta em uma próxima reunião, prevista para entre 7 e 10 de maio.

"A empresa está aberta ao diálogo com as entidades sindicais representativas de seus empregados", limitou-se a informar.

Na quinta-feira, a Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) informou que, além de não oferecer proposta de ajuste salarial, a Eletrobras não fez oferta para ajustes dos tickets alimentação/refeição ou para o auxílio creche, além de propor retirar várias cláusulas de conquistas dos trabalhadores, como a proibição de demissões em massa. "Na proposta há golpes fatais nos direitos conquistados pela categoria", explicou a Aeel em nota.

A Eletrobras está implantando uma série de medidas para reduzir seu endividamento, entre elas programas de demissões ou aposentadorias voluntárias, que já reduziram o quadro em quase 4 mil pessoas.

Há cerca de um ano, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, tentou aumentar o próprio salário em quase 50%, para R$ 76 mil, o que foi negado pelo Ministério de Minas e Energia e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

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