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Eletrobras adere a acordo de leniência da Odebrecht e receberá R$ 161,8 mi

Acordo envolve o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União e a Odebrecht, com interveniência da AGU, no contexto da Operação Lava Jato

Eletrobras: empresa adere a acordo de leniência (Nadia Sussman/Bloomberg)

Eletrobras: empresa adere a acordo de leniência (Nadia Sussman/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de janeiro de 2019 às 07h43.

Última atualização em 2 de janeiro de 2019 às 08h03.

São Paulo - A Eletrobras será ressarcida em R$ 161,879 milhões após adesão ao acordo de leniência entre o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União e a Odebrecht, com interveniência da Advocacia Geral da União, no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

O termo, assinado em 31 de dezembro, envolve empreendimentos dos quais a Eletrobras participa, direta ou indiretamente, por meio de suas controladas, sendo a maior parte para Furnas, de R$ 117.684.249,48; seguida por Eletronorte, com R$ 17.669.331,01, e então Eletrobras, com R$ 13.263.047,11 e Chesf, em igual valor (R$ 13.263.047,11).

O total a receber será dividido em 21 parcelas anuais corrigidas pela Selic, a partir de outubro de 2019.

Em comunicado ao mercado, a companhia diz que continuará adotando as medidas necessárias para ressarcimento dos danos por atos ilícitos dos quais foi vítima e que os valores a receber consideram as participações em empreendimentos das hidrelétricas de Santo Antônio e de Belo Monte, para os quais já haviam sido registradas perdas após investigação independente, contratada pela própria Eletrobras, nos valores de R$ 122,841 mil e de R$ 91,464, respectivamente, até 31 de dezembro de 2017.

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