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Eike teria lucrado até R$126 mi com informação privilegiada

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, empresário teria vendido as ações antes de divulgação de informações ao mercado


	Eike Batista: empresário diz que não usou informações privilegiadas
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Eike Batista: empresário diz que não usou informações privilegiadas (REUTERS/Ricardo Moraes)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 9 de maio de 2014 às 08h35.

São Paulo - Eike Batista continua negando o uso de informações privilegiadas depois que a Justiça do Rio de Janeiro sequestrou mais de 120 milhões de reais de seus bens.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, desta sexta-feira, o empresário teria lucrado até 126 milhões de reais com a venda de ações antecipada, pois já sabia que o preço cairia depois que informações sobre a EBX, holding que controlava as empresas X, fossem divulgadas ao mercado.

Nesta semana, a Justiça teria decretado o sequestro de bens do empresário no valor de 122 milhões de reais. A decisão, tomada a partir de uma solicitação do Ministério Público, cabe recurso.

Eike é investigado pela Polícia Federal do Rio de Janeiro desde o mês passado. A PF abriu inquérito para apurar a possibilidade de crimes financeiros cometidos pelo empresário em 2013, quando ele ainda estava no comando da OGX.  

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