Eike quer fazer da MMX uma quase Vale com 130 mi t de minério
Eike afirmou que o grupo EBX tem toda a logística suficiente para se pensar em um crescimento desse porte
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
Rio de Janeiro - O empresário Eike Batista quer agregar sócios à sua empresa de mineração MMX da mesma forma que a Vale fez ao atrair a Mitsui pra o seu capital em 2003.
Falando em construir uma "quase Vale" nos próximos anos, Eike afirmou que está buscando "grandes players" para o seu negócio, com idéia de produzir 130 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
"Não estamos querendo vender a MMX como saiu errado na mídia por aí. Queremos fazer crescer a MMX e para isso vamos agregar outros parceiros para fazer uma companhia maior", disse o empresário durante teleconferência com jornalistas.
A MMX é formada pelos sistemas Sudeste, em Minas Gerais, e Corumbá, em Mato Grosso do Sul. A capacidade instalada de produção atual é de 10,8 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, sendo 8,7 milhões no Sistema Sudeste e 2,1 milhões no Sistema Corumbá.
A companhia tem planos de investir para expandir a sua capacidade de produção para 33,7 milhões de toneladas (Sistema Sudeste) até 2015. O empresário não estipulou prazo para a companhia atingir 130 milhões de produção.
Eike afirmou que o grupo EBX tem toda a logística suficiente para se pensar em um crescimento desse porte, destacando os dois portos que estão sendo construídos pela empresa e que terão capacidade para exportar mais de 200 milhões de toneladas.
"Parte disso é da Anglo, mas a logística é nossa", disse o executivo, destacando que o Brasil está prestes a modificar as regras para acesso às ferrovias do país, o que também vai facilitar a operação da MMX.
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