Negócios

Eike mostra interesse em sociedade com Foxconn no país

Eike Batista reuni-se com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel

Eike Batista: parceria com a Foxconn foi discutida hoje com o governo (Oscar Cabral/Veja)

Eike Batista: parceria com a Foxconn foi discutida hoje com o governo (Oscar Cabral/Veja)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 19h51.

Brasília  - O empresário Eike Batista, magnata que controla várias empresas nas áreas de recursos naturais e infra-estrutura no Brasil, disse nesta sexta-feira a membros do governo federal que está interessado em participar do projeto da Foxconn, que fabricará no Brasil o iPad, computador tablet da Apple.

"Queremos participar do empreendimento com a Foxconn", disse Eike, após reunião da qual participaram os ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

De acordo com Pimentel, o projeto pode ter também como parceiros a Semp Toshiba e a Positivo e envolver a transferência de tecnologia para o Brasil.

"É um sonho o Brasil entrar nesse mundo de telecomunicações", disse Eike, sem detalhar prazos ou valores. "O Brasil tem um mercado super promissor, que é o mais importante".

Na conversa com jornalistas após a reunião, Mercadante chegou a anunciar que Eike teria anunciado uma nova descoberta de 5 bilhões de barris de petróleo na Bacia de Campos à presidente Dilma Rousseff.

Mas o empresário logo em seguida corrigiu a informação, dizendo que o volume potencial das reservas já é conhecido e que apenas formalizou o anúncio à presidente.

Acompanhe tudo sobre:Eike BatistaEmpresáriosEmpresasEmpresas chinesasempresas-de-tecnologiaFoxconnGovernoMMXOSXPersonalidades

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame